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Ibovespa mostra indefinição com ajustes e exterior favorável; Minerva sobe

15/09/2020 12h03

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa não mostrava uma tendência clara nesta terça-feira, em meio a movimentos de realização de lucros e clima favorável a ativos de risco no exterior, enquanto as ações da Minerva eram destaque positivo após anunciar plano de vender fatia da subsidiária Athenas Foods.

Às 11:43, o Ibovespa subia 0,28 %, a 100.550,29 pontos, tendo já recuado a 99.646,81 pontos na mínima e 100.949,43 pontos na máxima. O volume financeiro era de 8,3 bilhões de reais.

Wall Street, por sua vez, sustentava as altas da véspera, com números da China endossando perspectivas mais otimistas para a recuperação econômica, antes de desfecho da reunião do Federal Reserve na quarta-feira.

No Brasil, onde agentes financeiros também aguardam decisão de política monetária na quarta-feira, o noticiário político-econômico trazia anúncio do presidente Jair Bolsonaro de que o governo não irá mais criar o programa Renda Brasil.

Na visão da equipe da Elite Investimentos, Bolsonaro adicionava incertezas ao afirmar que "está proibido falar em Renda Brasil" e fazer críticas a ideias da equipe econômica.

DESTAQUES

- MINERVA ON subia 5,43%, após divulgar que assinou carta de intenções não vinculativa com uma sociedade de propósito específico para aquisição, listada na norte-americana Nasdaq (SPAC), que prevê a venda de fatia de 25% de sua subsidiária Athena Foods. Na máxima, as ações chegaram a disparar 11,2%.

- VALE ON avançava 2,37, entre as maiores contribuições positivas, apesar da queda dos futuros do minério de ferro na China, com GERDAU PN avançando 4,19% e capitaneando os ganhos do setor de mineração e siderurgia no Ibovespa em meio a perspectivas positivas sobre preços.

- PETROBRAS PN avançava 0,74%, enquanto PETROBRAS ON subia 0,96%, tendo de pano de fundo alta do petróleo no exterior e revisão do portfólio de exploração e produção (E&P), entre outras notícias da estatal, entre elas retoma negociação de petróleo com Vitol, Trafigura e Glencore.

- BRADESCO PN caía 0,72%, entre as maiores pressões de baixa, em sessão negativa para o setor de bancos no Ibovespa, com ITAÚ UNIBANCO PN em baixa de 0,37%. O Ministério da Economia manteve nesta terça-feira sua projeção de queda para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 de 4,7%, enquanto ajustou para cima suas estimativas para a inflação.

- B3 ON recuava 1,24%, pesando no Ibovespa, após alta de 4,8% na véspera.

- BRASKEM PNA avançava 2,23%, tendo de pano de fundo estimativa da petroquímica de 3,3 bilhões de reais em custo adicional para implementação de potenciais novas medidas referentes ao fenômeno de afundamento e rachaduras de solo que atinge a capital de Alagoas após conclusão de estudos contratados pela companhia.

- COGNA ON recuava 1,67%, enquanto YDUQS ON oscilava ao redor da estabilidade, após forte alta na véspera. A Yduqs sinalizou que irá disputar os ativos do Grupo Laureate no Brasil, após a Ser Educacional assinar contrato para aquisição das respectivas operações.

- CIA HERING ON perdia 1,89%, em meio a movimentos de realização de lucros, após alta de mais de 5% na segunda-feira. LOJAS RENNER ON caía 0,69%.