American Airlines e sindicatos tentam obter ajuda adicional do governo
O presidente-executivo da American Airlines, Doug Parker, e sete sindicatos de companhias aéreas fizeram um novo esforço hoje para conseguir assistência estatal extra para manter cerca de 20 mil trabalhadores na folha de pagamento após 1º de outubro.
Em carta para líderes do Congresso, Casa Branca e o Tesouro, Parker e os sindicatos advertiram que "quase 20 mil membros da equipe da American Airlines estão enfrentando licenças em apenas duas semanas, e vários mercados em nossa rede doméstica correm o risco de reduções significativas no serviço aéreo".
A carta também pediu aos líderes para encontrar uma forma de para chegar a "um acordo sobre um projeto de lei de alívio da covid-19 que inclui uma extensão do apoio à folha de pagamento.
A carta acrescentou: "nossas conversas com cada um de vocês sugerem que um negócio está ao alcance e não há tempo a perder".
No mês passado, a American disse que planeja suspender voos para 15 aeroportos menores dos EUA em outubro, já que a demanda por viagens continua baixa em razão da pandemia do coronavírus.
O Congresso vem avaliando há semanas se concederá às aéreas dos EUA outros 25 bilhões de dólares em assistência à folha de pagamento, o que manteria dezenas de milhares de trabalhadores no emprego por mais seis meses.
A American disse que cancelará pouco mais de 700 voos em outubro de e para 15 aeroportos, mas acrescentou que poderia reconsiderar os cortes se o Congresso fornecer mais assistência.
As principais aéreas dos EUA que receberam recursos em folha de pagamento foram chamadas pelo Departamento de Transporte dos EUA a manter voos mínimos até 30 de setembro, mas o governo pode optar por estender essas exigências. A American recebeu 5,8 bilhões de dólares em assistência.
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