Com placar de 6 x 0 contrário a Crivella, TRE-RJ suspende julgamento de inegibilidade
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) formou maioria folgada nesta segunda-feira pela inegibilidade do prefeito Marcelo Crivella até 2026, mas a votação só deve ser concluída no final da semana porque um desembargador pediu vista do processo.
O placar, até a interrupção, era totalmente desfavorável ao prefeito. Seis dos sete desembargadores eleitorais já havia votado pela inegibilidade.
Crivella é acusado de abuso de poder e conduta vedada.
Em 2018, o prefeito teria obrigado funcionários do município a comparecer a um evento político em horário de expediente para pedir votos ao filho, que era candidato a deputado federal, e para outros candidatos.
Veículos da Comlurb, empresa de limpeza da cidade, foram utilizados para levar os servidores do município e pessoas ao ato político.
Um outro processo contra Crivella, em que o prefeito oferecia supostas facilidade no atendimento a correligionários na rede de saúde da capital, foi arquivado.
Na sessão desta segunda, a maioria dos desembargadores do TRE-RJ acompanhou o desembargador relator Cláudio Dell'Orto e votou pela inelegibilidade do prefeito.
O desembargador Vitor Marcelo Rodrigues pediu vista, mas o julgamento deve ser finalizado ainda nesta semana.
“Como cheguei agora à corte apenas pedi vistas dos autos porque se trata de um tema complexo, são mais de 700 páginas, para que eu pudesse me atentar aos fatos envolvendo o evento na quadra da escola de samba e carros da Comlurb”, disse o desembargador.
Qualquer que seja o resultado final, ele ainda é passível de recurso.
“O julgamento ainda não terminou. Após concluído e publicada a decisão, no prazo legal, a defesa do prefeito Marcelo Crivella entrará com recurso. O prefeito poderá participar do pleito”, informou a assessoria do prefeito em nota.
Crivella é candidato a reeleição e neste mês se livrou na Câmara Municipal de 2 pedidos de abertura de processo de impeachment.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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