Pelosi está otimista com chance de acordo sobre auxílio antes de 3 de novembro, diz assessor
Por Doina Chiacu
WASHINGTON (Reuters) - A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, está esperançosa de que os democratas do Congresso e a administração Trump possam chegar a um acordo sobre um projeto de lei de alívio da crise do coronavírus antes das eleições de 3 de novembro, disse seu porta-voz na segunda-feira, acrescentando que as principais questões ainda precisam ser acertadas no detalhe.
"A presidente continua otimista de que um acordo pode ser alcançado antes da eleição", disse o vice-chefe de gabinete de Pelosi, Drew Hammill, no Twitter após uma conversa de 52 minutos que Pelosi manteve com o secretário do Tesouro Steven Mnuchin.
Hammill acrescentou que os democratas estão aguardando a aceitação pelo governo de um plano nacional de teste e rastreamento do coronavírus e que os chefes dos comitês do Congresso ainda estão em discussões.
Muitos republicanos do Senado têm resistido à legislação do escopo que Pelosi e Mnuchin têm discutido, totalizando cerca de 2 trilhões de dólares, e Hammill disse que o progresso depende da concordância do líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, com um projeto abrangente.
Mais cedo nesta segunda, Pelosi escreveu em uma carta a colegas que "dez dias depois que o secretário Mnuchin foi à CNBC declarar que aceitaria nosso plano de testes, o governo ainda se recusa a fazê-lo".
O assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, disse que as negociações desaceleraram, mas continuariam nesta segunda-feira.
"Ainda há uma série de questões no plano dela que o presidente não pode aceitar, simplesmente não pode aceitar", disse Kudlow sobre Pelosi. "Também diria que há uma série de temas específicos que realmente achamos que ajudariam a economia."
Pelosi e o presidente Donald Trump vêm trocando acusações há dias sobre quem precisa agir a fim de concretizar outra rodada de alívio à Covid-19 antes do dia das eleições, com colegas republicanos de Trump no Senado permanecendo às margens.
Os pontos de discórdia permanecem em torno do auxílio aos governos estaduais e locais que enfrentam as consequências econômicas devastadoras da pandemia e as disposições em torno da imigração e da saúde, disse Kudlow.
Kudlow não quis especular sobre as chances de um acordo antes das eleições. "Não estou aqui para ser otimista ou pessimista", disse ele.
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