Preços do petróleo sobem 4% após Trump declarar falsamente vitória em eleição nos EUA
NOVA YORK, 4 Nov (Reuters) - Os preços do petróleo hoje subiram cerca de 4%, depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarar vitória - de maneira falsa- na acirrada eleição do país, com milhões de votos ainda não contabilizados, e de dados apontarem uma forte queda nos estoques norte-americanos de petróleo.
Uma vitória de Trump é vista como altista para o setor de petróleo devido a sanções sobre o Irã e seu apoio aos cortes de oferta liderados pelos sauditas na Opep para suportar os preços.
Um resultado contestado, com incerteza prolongada, é considerado o panorama mais baixista possível para o petróleo e mercados em geral, enquanto uma vitória de Joe Biden seria baixista ou neutra, devido às suas políticas "verdes" e a um posicionamento mais leve em relação ao Irã.
O petróleo dos EUA CLc1 fechou em alta de 1,49 dólar, ou 4%, a 39,15 dólares por barril, enquanto o petróleo Brent LCOc1 avançou 1,52 dólar, ou 3,8%, para 41,23 dólares o barril.
Ambas as referências ampliaram ganhos, atingindo as máximas da sessão, após dados mostrarem que os estoques de petróleo dos EUA recuaram em 8 milhões de barris na semana passada, com o furacão Zeta forçando interrupções de oferta na região do Golfo do México no período.
Enquanto isso, Trump alegou falsamente que venceu a eleição, após Biden ter afirmado que estava confiante em levar a disputa, que não deve ser resolvida até que alguns Estados terminem de contar votos nas próximas horas ou dias.
"Talvez a principal conclusão a ser tirada neste momento seja de que há apenas uma pequena possibilidade de que os incentivos fiscais ao setor petróleo e gás sejam removidos nos EUA - mesmo se Biden emergir como o vencedor -, dada a margem estreita da vitória e uma provável maioria republicana no Senado", disse Artem Abramov, chefe de pesquisas em "shale" da Rystad Energy.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.