Wall St esboça alta com foco em segundo turno na Geórgia
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street subiam após um fraco início de sessão nesta terça-feira, enquanto investidores aguardavam o resultado do segundo turno das eleições para o Senado da Geórgia, que devem determinar o equilíbrio de poder em Washington.
Embora uma "onda azul" do Congresso possa dar início a um maior estímulo fiscal para ajudar a economia devastada pelo coronavírus, também pode abrir caminho para que o presidente eleito Joe Biden promova uma maior regulamentação corporativa e impostos mais altos, prejudicando algumas áreas do mercado.
"Os investidores estão adotando uma postura de esperar para ver... há muito com que se preocupar --não apenas nos EUA com as eleições, mas também por causa das diferentes cepas do vírus que agora estão sendo relatadas em todo o mundo", disse o estrategista-chefe de investimentos da CFRA, Sam Stovall.
As últimas pesquisas do site de dados 538 deram uma ligeira vantagem aos dois adversários democratas em suas respectivas campanhas.
O Índice de volatilidade da Cboe tinha queda de 1,8%, após na véspera fechar em seu nível mais alto em dois meses. Os principais índices de Wall Street caírem para mínimas em duas semanas na segunda-feira, devido a preocupações com um aumento persistente de casos de coronavírus.
Todos os principais setores do S&P subiam nesta sessão, com ações de energia em alta de cerca de 2% devido aos preços mais altos do petróleo.
Os setores de bens de consumo, serviços públicos e imobiliário --considerados defensivos e que pagam dividendos-- ficavam para trás em relação ao mercado geral.
Às 12:30 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,09%, a 30.250 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,459379%, a 3.718 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,53%, a 12.766 pontos.
Embora o início da distribuição de vacinas e o amplo apoio monetário tenham impulsionado os principais índices de ações dos EUA a níveis recordes recentemente, a descoberta de uma cepa mais contagiosa do coronavírus e as mais recentes restrições econômicas relacionadas ao vírus nublavam o cenário econômico.
(Por Medha Singh e Devik Jain)
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