IPCA
0,83 Mar.2024
Topo

Democratas da Câmara dos EUA preparam primeiros passos em direção a estímulo de US$1,9 tri

Republicanos se opuseram ao valor de 1,9 trilhão de dólares da proposta de Biden, que se somaria a 4 trilhões de dólares em ajuda para combate aos efeitos da covid-19 em 2020 - Drew Angerer/Getty Images
Republicanos se opuseram ao valor de 1,9 trilhão de dólares da proposta de Biden, que se somaria a 4 trilhões de dólares em ajuda para combate aos efeitos da covid-19 em 2020 Imagem: Drew Angerer/Getty Images

David Morgan e Doina Chiacu

02/02/2021 11h28Atualizada em 02/02/2021 11h40

WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, liderada pelos democratas, preparava-se nesta terça-feira para dar o primeiro passo em direção a um pacote de auxílio em resposta à Covid-19, no valor de 1,9 trilhão de dólares, do presidente Joe Biden, com uma votação importante devendo acelerar o encaminhamento da proposta no Congresso.

Uma medida orçamentária fiscal para 2021, com instruções de gastos relacionados ao coronavírus para os comitês do Congresso, se dirigia para uma votação na Câmara que ajudaria a desbloquear uma ferramenta legislativa necessária para que os democratas aprovem o pacote de Biden rapidamente, diante da oposição republicana.

Os republicanos se opuseram ao valor de 1,9 trilhão de dólares da proposta de Biden, que se somaria a 4 trilhões de dólares em ajuda para combate aos efeitos da Covid-19 no ano passado.

Na segunda-feira, o presidente se reuniu com dez republicanos do Senado para discutir o plano reduzido de 618 bilhões de dólares. Ele disse aos parlamentares que a proposta não é o suficiente para lidar com uma pandemia que matou quase 444 mil norte-americanos.

O pacote de Biden enfrenta um possível bloqueio republicano no Senado, composto por cem cadeiras e dividido agora em 50-50, mas exige pelo menos 60 votos para aprovar boa parte da legislação.

A resolução do orçamento, se aprovada pela Câmara e pelo Senado, ativaria uma ferramenta legislativa chamada reconciliação, permitindo a aprovação no Senado com 51 votos: de 48 democratas, dois independentes que concordem com eles e a vice-presidente Kamala Harris.