Mourão diz que há "tendência" de desaceleração em desmatamento na Amazônia
BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente Hamilton Mourão, coordenador do Conselho Nacional da Amazônia, afirmou nesta terça-feira que há uma "tendência" de desaceleração do desmatamento na Amazônia no país, em encontro do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário.
"Desde junho do ano passado até o dia 31 de dezembro, nesses sete meses, nós logramos reduzir o desmatamento em 17% quando comparado com o mesmo período de 2019", disse.
"Isso é uma tendência, tendência que se solidificou nesse mês de janeiro que fechou aí no último domingo. Nós ainda não temos o resultado final, mas os dados indicam que teremos uma redução de 70% quando comparado com janeiro de 2020", emendou ele.
Mourão disse que essa desaceleração do desmatamento não é "nada para a gente soltar foguete e dizer que estamos atingindo os nossos objetivos".
Em novembro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) anunciou que o desmatamento anual da Amazônia, medido entre agosto de um ano a julho do ano seguinte, foi o maior em 12 anos no período 2019/2020. De acordo com o sistema Prodes, que mede o desmatamento anual da floresta, 11.088 quilômetros quadrados de área foram perdidos, aumento de 9,5% em relação a 2018/2019.
No encontro desta terça, comandado pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, o vice-presidente da República disse que o governo está procurando fortalecer os órgãos de fiscalização ambiental a despeito das dificuldades orçamentárias pelas quais passa o país.
(Reportagem de Ricardo Brito)
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