Protestos de caminhoneiros afetam exportações de grãos da Argentina
BUENOS AIRES (Reuters) - As exportações de grãos da Argentina foram afetadas por bloqueios realizados por caminhoneiros em estradas ao redor dos portos da província de Buenos Aires, disse a câmara de empresas agroexportadoras CIARA nesta terça-feira.
Os piquetes de motoristas, que reivindicam redução de impostos, pedágios e preços de combustíveis, além do tabelamento dos fretes a serem pagos pelos agricultores, estão programados para chegar à meia noite ao principal centro de exportação agrícola local, em Rosario, segundo os caminhoneiros.
Cerca de 80% das exportações agrícolas da Argentina são enviadas a partir dos terminais de Rosario. O país sul-americano é o terceiro maior exportador de milho do mundo, além de maior fornecedor global de farelo de soja.
Autoridades do governo local deverão se reunir com os representantes dos caminheiros para tentar negociar o fim dos protestos.
"Não somos parte do problema, mas estamos sofrendo as consequências. Estamos tendo sérios problemas com as programações de exportação", disse à Reuters o presidente da câmara CIARA, Gustavo Idígoras.
Os protestos estão concentrados nos portos de Bahía Blanca e Quequén, no sul da província de Buenos Aires.
O grupo Transportadores Unidos da Argentina (Tuda), que reúne caminhoneiros independentes, afirmou que os portos de Rosario serão incluídos no protesto à meia-noite.
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