Distribuidora de produtos médicos Viveo pede registro para IPO
Por Aluisio Alves
SÃO PAULO (Reuters) - A distribuidora de produtos médicos Viveo pediu nesta quarta-feira registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para uma oferta inicial de ações (IPO), ampliando a lista de empresas de saúde em direção à bolsa para financiar planos de expansão, na esteira da pandemia.
A operação coordenada por JPMorgan, Itaú BBA, BTG Pactual, Bradesco BBI, Bank of America e Safra servirá para a companhia com sede em Ribeirão Preto (SP) captar recursos para investir em crescimento e para aquisições, além de permitir que sócios no negócio vendam participações.
Fundada em 1996 pela família Mafra, que hoje controla o negócio juntamente com a família Bueno, fundadora do gruo Amil, a Viveo, cujo nome oficial é CM Hospitalar, surgiu com foco em exportação e importação de medicamentos.
A partir de 2017, acelerou seu crescimento por meio de aquisições, incluindo o grupo de higiene pessoal Flexicotton, e empresas como Biogenetix, Vitalab, Byogene, de produtos hospitalares; além de uma fatia da Far.Me, de farmacoterapia. A lista de aquisições incluiu ainda a fabricante de vacinas Tecnocold e a de fraldas e descartáveis Cremer.
O grupo, que se apresenta como líder na distribuição de materiais médico-hospitalares e medicamentos no Brasil, com uma participação de mercado de 7%, diz no prospecto preliminar da oferta que tem 15 centros de distribuição no país.
No documento, a Viveo afirma também que teve receita líquida de 4,4 bilhões de reais em 2020, alta de 47% sobre o ano anterior, enquanto seu resultado operacional medido pelo Ebitda cresceu 139%, para 279 milhões de reais.
Além da Rede D'or de hospitais, estrearam na B3 no ano passado a D1000 Varejo Farma. A rede de drogarias Nissei está na fila do IPO na B3.
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