Vacina não segura terceira onda se não houver uso de máscara e distanciamento físico, diz Dimas Covas
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira à CPI da Covid que as vacinas não teriam conseguido evitar a segunda onda de infecções e nem terão o poder de evitar uma terceira onda se não estiverem combinadas com o uso das chamadas medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras e o distanciamento físico entre pessoas.
A declarações de Covas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado ocorrem na semana em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello participaram, sem utilizarem máscaras, de manifestação com grande concentração de pessoas, evento citado e criticado por alguns senadores na comissão.
Covas argumentou que a vacina é uma medida de combate à pandemia que ajuda, mas é um processo demorado e pode não impedir a transmissão do vírus, ainda que previna casos graves da doença e mortes.
Na avaliação de Covas, a pandemia deve persistir ao longo deste ano e possivelmente até o início de 2022. Ele lembrou das novas variantes em circulação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso