Minério de ferro avança, mas preocupações com inflação na China limitam ganhos
Por Enrico Dela Cruz
(Reuters) - Os futuros do minério de ferro encerraram em alta nesta quinta-feira, enquanto os contratos de referência do aço em Xangai subiram pela segunda sessão consecutiva, mas os ganhos foram limitados com a China reiterando sua meta de conter a inflação nas commodities.
O contrato mais negociado do minério de ferro para entrega em setembro na bolsa de commodities de Dalian fechou o pregão diurno com alta de 0,7%, a 1.178 iuanes (184,53 dólares) por tonelada.
Na bolsa de Cingapura, o contrato para julho do minério de ferro subia 1,6%, para 208 dólares por tonelada.
O sentimento do mercado era em geral positivo, com os preços spot também avançando apoiados por fortes fundamentos, segundo analistas.
O minério de ferro com teor de 62% no mercado spot para entrega na China foi negociado a 213 dólares por tonelada na quarta-feira, maior nível desde 19 de maio, segundo a consultoria SteelHome, embora houvesse apetite maior pela compra de minérios de menor teor, mais baratos, devido à recente pressão sobre as margens de lucro de siderúrgicas.
"Já temos visto relatos surgirem de que usinas na China reduziram a preferência por minério de maior teor com as margens do aço caindo de 75% a 85% desde os picos atingidos em meados de maio", disse Vivek Dhar, analista de commodities do Commonwealth Bank of Australia.
"Como as margens das siderúrgicas seguem baixas, e possivelmente vão cair mais, esperamos que essa preferência se torne predominante."
No aço, os futuros do vergalhão para construção na bolsa de futuros de Xangai encerraram com alta de 2,7%.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.