Preços fecham perto de US$75, em máxima de vários anos
Por Laura Sanicola
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo avançaram pelo quinto dia nesta quarta-feira, fechando a 75 dólares o barril, com as refinarias dos Estados Unidos reduzindo mais estoques de petróleo para aumentar as atividades e atender a demanda em recuperação.
Os estoques de petróleo recuaram 7,4 milhões de barris na semana de 11 de junho, informou a Administração de Informação sobre Energia (AIE), com a taxa de utilização de refinarias aumentando para 92,6%, a máxima desde janeiro de 2020, antes da pandemia.[EIA/S]
A redução de estoque foi mais forte que o esperado, guiada também por exportações em outro sinal de melhoria da demanda mundial.
O petróleo Brent avançou 0,40 dólar, ou 0,5%, para atingir 74,39 dólares o barril, alcançando a máxima desde abril de 2019 e somando ganhos por cinco dias seguidos. Já o petróleo dos EUA subiu 0,03 dólar a 72,15 dólares o barril, após atingir 72,99 dólares, a máxima desde outubro de 2018.
"Com a refinaria acima dos 16 milhões de barris por dia e as exportações continuando robustas, será difícil os estoques evitarem reduções consistentes, com aproximação do pico do aumento na demanda de combustível durante a temporada de verão", disse Matthew Smith, diretor de pesquisa de commodities da ClipperData.
O Brent avançou 44% neste ano, apoiado pelos cortes de oferta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, conhecido como Opep+, e recuperação na demanda. A Opep+ reduziu os cortes históricos de oferta do ano passado, porém ainda retém milhões de barris de oferta diária do mercado. [OPEC/M] [IEA/M]
Nesta quarta-feira, o Banco Central dos Estados Unidos também apresentou suas projeções para os primeiros aumentos de taxas de juros pós-pandemia para 2023.
(Reportagem de Alex Lawler e Aaron Sheldrick)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.