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Reforma administrativa deve estar pronta para plenário na 4ª-feira, diz Lira

O presidente da Câmara alertou, ao mesmo tempo, que o momento exato da votação da matéria vai depender das conversas com os líderes de bancada - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
O presidente da Câmara alertou, ao mesmo tempo, que o momento exato da votação da matéria vai depender das conversas com os líderes de bancada Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Eduardo Simões

16/09/2021 12h28

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta quinta-feira que a proposta de reforma administrativa deve estar pronta para ser analisada pelo plenário da Casa a partir da próxima quarta-feira, após a conclusão da apreciação da matéria em uma comissão especial.

Em transmissão ao vivo realizada pela Necton Investimentos nesta manhã, Lira disse que o novo parecer do relator da proposta, Arthur Oliveira Maia (DEM-BA), deve ser lido na comissão nesta quinta e votado pelo colegiado na terça, estando pronto para o plenário na quarta, uma vez que tenha sido aprovado na comissão.

O presidente da Câmara alertou, ao mesmo tempo, que o momento exato da votação da matéria, que é uma Proposta de Emenda à Constituição e portanto precisa dos votos de 308 deputados em dois turnos para ser aprovada pela Casa e ir ao Senado, vai depender das conversas com os líderes de bancada, segundo ele, porque "não podemos errar no placar".

Lira defendeu ainda que o texto da reforma administrativa seja elaborado com cautela e em diálogo constante com os parlamentares, inclusive os da oposição. Ele disse ser importante que, uma vez aprovada, a medida não seja alvo de contestações judiciais.

Na quarta, Oliveira Maia disse que ainda negociava alterações no texto para garantir a aprovação da matéria na comissão especial.

Segundo ele, há pontos passíveis de mudança, como por exemplo o prazo da contratação temporária. Oliveira Maia voltou a sustentar que o texto garante a estabilidade a todos os servidores. O parlamentar afirmou que não "há nada" que possa impedir o avanço da proposta.