Citi piora estimativas para PIB do Brasil após queda inesperada de vendas do varejo
O Citi piorou suas estimativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano e no próximo, após dados desta quarta-feira mostrarem queda inesperada das vendas no varejo em outubro.
Agora, o credor norte-americano espera crescimento econômico de 4,5% em 2021, ante projeção anterior de 4,7%. Para 2022, a expectativa passou a alta de apenas 0,3% do PIB, contra expansão de 0,6% estimada previamente.
"As vendas no varejo confirmam a performance decepcionante da atividade, desencadeando rebaixamentos nas nossas projeções de crescimento", disse o Citi em relatório. Mais cedo, o IBGE informou que o volume de vendas no setor recuou 0,1% em outubro ante setembro, em queda de 7,1% sobre o mesmo período do ano anterior.
A expectativa em pesquisa da Reuters com economistas era de alta de 0,8% sobre setembro e queda de 5,6% na comparação com um ano antes.
"No geral, esse resultado das vendas no varejo ratifica nossa preocupação de que o PIB pode não crescer neste trimestre (após contração tanto no segundo quanto no terceiro trimestres)", afirmou o banco privado.
Dados da semana passada mostraram que o PIB do Brasil registrou queda de 0,1% entre julho e setembro, com o país entrando em recessão técnica.
O Citi também citou uma revisão recente na série histórica dos dados do PIB como justificativa para a piora em sua projeção para o desempenho da atividade econômica em 2022.
O IBGE informou na semana passada que a economia teve contração de 0,4% no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, contra queda de 0,1% divulgada anteriormente.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.