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Mondelez e CVS adiam planos de retorno a escritórios nos EUA por conta da Ômicron

22/12/2021 11h30

Por Siddharth Cavale e Ananya Mariam Rajesh

BENGALURU (Reuters) - A Mondelez e a rede de drogarias CVS Health juntaram-se a uma lista crescente de empresas dos Estados Unidos que adiaram planos de retorno aos escritórios, dado o aumento dos casos de Covid-19 em todo o país diante da propagação da variante Ômicron.

A nova variante do coronavírus se tornou a cepa dominante nos EUA, respondendo por 73% dos casos e levando algumas cidades e Estados a impor novas medidas destinadas a proteger a população.

Uma porta-voz da Mondelez disse que "a preocupação e a incerteza" causadas pela variante Ômicron fizeram com que a empresa adiasse a reabertura de sua sede global em West Fulton Market, na cidade norte-americana de Chicago. Os planos iniciais eram de retomada em 10 de janeiro.

A CVS também decidiu adiar a retomada de um formato de trabalho híbrido para seus funcionários corporativos nos EUA prevista para 10 de janeiro, disse o porta-voz Erin Shields Britt em um comunicado por e-mail.

No início deste ano, a CVS, que emprega quase 300.000 trabalhadores nos Estados Unidos, começou a exigir vacinação contra Covid-19 para funcionários clínicos e corporativos. Britt disse que a CVS agora estendeu a política a todos os empregados.

"A saúde e a segurança de nossos funcionários continuam sendo nossa prioridade enquanto continuamos a navegar pelos impactos da pandemia e das variantes emergentes", disse a CVS.

A sede da Mondelez permanecerá aberta para funcionários totalmente vacinados, de forma voluntária, com planos para uma reabertura completa a ser anunciada em uma data posterior, disse a porta-voz Tracey Noe por e-mail.

A empresa exige que os funcionários em seus escritórios em Chicago, Miami e East Hanover, Nova Jersey, estejam totalmente vacinados.

((Reportagem de Siddharth Cavale e Ananya Rajesh em Bengaluru; edição de Shounak Dasgupta e Anil D'Silva))