Bolsonaro diz que deve visitar Hungria e Polônia depois de viagem à Rússia
Por Pedro Fonseca
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que deve visitar Hungria e Polônia depois de viagem à Rússia marcada para o próximo mês, e disse que a visita a Moscou não visa provocar qualquer animosidade, em meio às tensões entre o governo russo e a Otan devido à situação na Ucrânia.
"O Itamaraty vê essa questão. A gente não está saindo do Brasil para criar problemas, animosidade. Sabemos do problema de algum país com a Rússia, sabemos disso", disse Bolsonaro a jornalistas no Palácio do Planalto em entrevista à noite.
"A Rússia é um parceiro nosso, temos compra de fertilizantes, potássio, entre outras coisas. Então é uma viagem que interessa para nós e para eles", acrescentou.
A Rússia vive atualmente uma crise com a Otan devido ao grande número de tropas que posicionou ao longo da fronteira com o país vizinho. Autoridades ocidentais, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, temem uma invasão russa da Ucrânia.
Bolsonaro também afirmou que deve visitar Hungria e Polônia depois da viagem a Moscou. Os dois países são governados por políticos radicais de direita, que frequentemente entram em desacordo com a União Europeia em temas que envolvem direitos humanos.
O presidente também comentou a viagem que fará nesta semana a Guiana e Suriname, ressaltando que os dois países "têm um grande potencial de óleo e gás".
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