Economia do Japão se recupera com aumento de gastos, mas Ômicron afeta perspectivas
Por Leika Kihara e Daniel Leussink
TÓQUIO (Reuters) - A economia do Japão se recuperou nos últimos três meses de 2021 uma vez que a queda nos casos do coronavírus ajudou a aumentar o consumo, embora o aumento dos custos de matérias-primas e o salto em novas infecções pela variante Ômicron afetem as perspectivas.
O presidente do banco central japonês, Haruhiko Kuroda, também destacou a tensão na Ucrânia como novo risco para a previsão do Banco do Japão de uma recuperação econômica moderada.
A terceira maior economia do mundo expandiu a uma taxa anualizada de 5,4% entre outubro e dezembro depois de contrair 2,7% no trimestre anterior, mostraram dados do governo nesta terça-feira, abaixo da expectativa do mercado de avanço de 5,8%.
Alguns analistas preveem que a economia vai recuar de novo no trimestre atual uma vez que o aumento dos casos de Covid-19 mantém as famílias longe das compras e problemas na cadeia de oferta afetam a produção industrial.
"A economia vai provavelmente estagnar entre janeiro e março ou pode até mesmo contrair, dependendo de como a variante Ômicron afeta o consumo no setor de serviços", disse Takeshi Minami, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin.
O crescimento econômico deveu-se principalmente a um aumento de 2,7% na base trimestral do consumo privado, que responde por mais da metade do Produto Interno Bruto japonês.
Os gastos de capital avançaram 0,4%, em linha com a expectativa do mercado. A demanda externa deu contribuição positiva ao crescimento, sinal de que as exportações continuaram a se beneficiar da recuperação global.
(Reportagem adicional de Tetsushi Kajimoto e Kantaro Komiya)
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