Petróleo opera abaixo de US$ 100 com conversas sobre Ucrânia e covid na China
TÓQUIO (Reuters) - Os contratos futuros do petróleo ampliaram as perdas nesta terça-feira (15), operando abaixo de US$ 100 o barril, já que as negociações de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia diminuíram os temores de mais interrupções no fornecimento.
Além disso, o aumento dos casos de covid-19 na China alimentou preocupações sobre uma demanda mais lenta.
Por volta das 10h14, o barril do petróleo Brent caía 8,39%, operando a US$ 98,51, enquanto a commodity (matéria-prima) negociada nos Estados Unidos era cotada a US$ 94,32, com recuo de mais de 8%.
Ambos os contratos já tinham caído mais de 5% no dia anterior.
O Brent perdeu mais de US$ 40 por barril desde que atingiu uma máxima de 14 anos de US$ 139,13 por barril em 7 de março.
"As expectativas de desenvolvimentos positivos nas negociações de cessar-fogo Rússia-Ucrânia reforçaram as esperanças de aliviar o aperto no mercado global de petróleo", disse Toshitaka Tazawa, analista da Fujitomi Securities.
"Os novos bloqueios para conter a pandemia de covid-19 na China também levantaram preocupações com a demanda mais lenta", disse ele.
A China registrou um salto acentuado nas infecções diárias por covid-19 na terça-feira, com novos casos mais que dobrando em relação ao dia anterior, atingindo uma máxima de dois anos, levantando preocupações sobre os crescentes custos econômicos das duras medidas de contenção do país.
Novas conversas entre negociadores ucranianos e russos para aliviar a crise eram esperadas na terça, depois que as discussões na segunda via vídeo terminaram sem nenhum novo progresso anunciado.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve viajar a Bruxelas na próxima semana para se reunir com líderes da Otan para discutir a guerra da Rússia na Ucrânia, disseram fontes norte-americanas e estrangeiras familiarizadas com a situação nesta segunda-feira.
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