EUA elevarão pressão sobre China, diz representante comercial dos EUA
Por Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos não vão mais ficar "sentados" e pressionarão mais ativamente a China, segunda maior economia do mundo, a mudar práticas comerciais que, segundo Washington, distorcem o mercado, disse a principal negociadora comercial norte-americana, Katherine Tai.
Em entrevista à Reuters nesta semana, Tai disse que os Estados Unidos estão preparando uma nova abordagem em relação à política comercial da China.
Sem dar detalhes, ela disse que Washington precisa de ferramentas novas e mais eficazes para defender seus interesses econômicos e competir melhor com a China. Novas investigações comerciais dos EUA, que podem resultar em tarifas ou até embargos contra a China, podem ser as próximas medidas, disseram fontes familiarizadas com o assunto.
"Não vamos parar de pressionar a China e desafiá-la a reformar e mudar. Mas não podemos nos dar ao luxo de ficar sentados esperando que a China tome sua decisão", disse Tai, primeira norte-americana-asiática no cargo e falante fluente de mandarim.
Um relatório de março de seu escritório afirmou que a China "dobrou abusos comerciais e econômicos prejudiciais". Pequim não conseguiu comprar 200 bilhões de dólares em bens e serviços adicionais dos EUA combinados sob a Fase 1 do acordo comercial com a China, negociado pelo ex-presidente Donald Trump.
A China também está enfrentando advertências dos Estados Unidos para não apoiar a invasão da Ucrânia pela Rússia.
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