Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou inesperadamente na semana passada, mas não há uma mudança material nas condições do mercado de trabalho, com a demanda por trabalhadores forte e a escassez de mão-de-obra grande.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 1 mil, para 203 mil na semana encerrada em 7 de maio em dado ajustado sazonalmente. Esse é o patamar mais elevado desde fevereiro, disse o Departamento do Trabalho hoje.
Economistas consultados pela Reuters projetavam 195 mil pedidos para a última semana.
Havia um recorde de 11,5 milhões de vagas abertas no último dia de março, foram criadas 428 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em abril, no 12º mês consecutivo de ganhos de acima de 400 mil.
Os pedidos de auxílio caíram de um recorde histórico de 6,137 milhões no início de abril de 2020.
Na semana passada, o Federal Reserve aumentou a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, o maior aumento em 22 anos, e disse que começará a cortar sua carteira de títulos no próximo mês.
O banco central dos EUA, que começou a aumentar os juros em março, espera alinhar demanda e a oferta de mão-de-obra.
As condições apertadas do mercado de trabalho estão aumentando os salários, ajudando a manter a inflação alta demais. Mas há sinais de que a inflação provavelmente atingiu um pico, pelo menos quando medida em uma base anual.
Em outro relatório nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho disse que o índice de preços ao produtor para a demanda final subiu 0,5% em abril, de 1,6% em março, uma vez que os aumentos no custo da energia se moderaram.
Nos 12 meses até abril, os preços ao produtor aumentar 11,0%, de 11,5% em março
As expectativas eram de altas de 0,5% no mês e de 10,7% na base anual.
A desaceleração nos ganhos mensais dos preços ao produtor segue uma tendência semelhante nos preços ao consumidor no mês passado. O governo informou na quarta-feira que os preços ao consumidor registraram seu menor aumento em oito meses em abril. O aumento anual dos preços ao consumidor também desacelerou pela primeira vez desde agosto passado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso