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Bolsonaro critica sanções à Rússia e defende sua posição de 'equilíbrio' na guerra

Presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu sua colocação de "equilíbrio" em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia - Isac Nóbrega/PR
Presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu sua colocação de 'equilíbrio' em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia Imagem: Isac Nóbrega/PR

Maria Carolina Marcello

07/07/2022 18h15

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que as sanções econômicas impostas pelo Ocidente contra a Rússia pela invasão da Ucrânia não tiveram o efeito desejado e voltou a citar a posição adotada por ele, de "equilíbrio", como a mais adequada.

Para o presidente, a postura independente ajudou o Brasil a negociar com a Rússia pontos de interesse do país.

"As barreiras econômicas dos Estados Unidos e Europa contra a Rússia não deram certo. A minha linha foi a do equilíbrio. Mais do que negociarmos os fertilizantes, a segurança alimentar para o mundo e a soberania da nossa Amazônia", disse o presidente a apoiadores.

"Um país que está conosco nessa questão de soberania, que alguns não dão valor para isso", destacou Bolsonaro, repetindo argumento de que em outros momentos a Rússia deixou claro seu apoio à soberania brasileira na Amazônia.

Apesar das amplas sanções impostas pelo Ocidente à Rússia, a guerra na Ucrânia continua, mais de quatro meses depois de ter sido iniciada.

Nesta quinta, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que o Ocidente fracassou em sua tentativa de conter a Rússia, e suas sanções contra Moscou causaram dificuldades, mas não na escala pretendida.