Wall Street cai sob pressão de ações de crescimento na última sessão de ano atribulado
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street eram arrastados para baixo por ações de crescimento no último dia de negociação de um ano montanha-russa, marcado por aumentos agressivos das taxas de juros para conter a inflação, a guerra entre Rússia e Ucrânia e temores de recessão.
A maioria das ações de tecnologia e crescimento sensíveis aos juros, como a Apple Inc., Amazon.com Inc, Alphabet Inc e Meta Platforms Inc. caíam entre 1,5% e 1,8% nesta sexta-feira, com os rendimentos dos Treasuries subindo.
Os três principais índices de Wall Street estão a caminho de registrar sua primeira queda anual após três anos consecutivos de ganhos, à medida que o ritmo mais rápido de aumento dos custos de empréstimos do Federal Reserve desde a década de 1980 para conter os preços em alta marcou o fim da era do dinheiro fácil.
O setor de tecnologia já caiu 29,8% este ano e está entre os setores com pior desempenho do S&P 500 em 2022.
Os principais índices de Wall Street fecharam em alta na quinta-feira, depois que os dados de desemprego sinalizaram que o aperto da política monetária do Fed estava começando a afetar o mercado de trabalho dos Estados Unidos.
Ainda assim, sinais de resiliência na economia norte-americana alimentaram temores de que os juros possam permanecer mais altos por mais tempo, embora a redução das pressões inflacionárias tenha mantido vivas as expectativas de que o Fed possa reduzir o tamanho de seus aumentos.
O Dow Jones caía 0,78%, para 32.960,53 pontos, o S&P 500 recuava 0,95%, em 3.812,67 pontos, e o Nasdaq Composite despencava 1,24%, para 10.348,24 pontos.
(Reportagem de Ankika Biswas e Amruta Khandekar em Bengaluru)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.