Yellen diz que membros do G7 estão estudando como combater "coerção econômica" da China
Por Andrea Shalal
NIIGATA, JAPÃO (Reuters) - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse nesta quinta-feira que muitos membros do G7 compartilham os temores norte-americanos sobre a "coerção econômica" que a China utiliza contra outros países e estão avaliando como combater essa postura.
Yellen disse em uma coletiva de imprensa que Washington também considerou por muito tempo a possibilidade de impor restrições adicionais e estritamente direcionadas ao investimento externo para a China, e vinha discutindo essa perspectiva com aliados do G7.
Ela disse que o governo dos EUA vinha discutindo a possibilidade internamente há algum tempo, mas não havia definido sua abordagem. O governo Biden está empenhado em discutir a questão com parceiros e aliados e considera a ação coordenada de países com ideias semelhantes a mais eficaz e útil.
A China estará no foco dos líderes financeiros do G7 quando eles se reunirem na cidade japonesa de Niigata esta semana, com o atual presidente do G7, o Japão, liderando novos esforços para diversificar as cadeias de suprimentos e reduzir sua forte dependência da China, a segunda maior economia do mundo e o segundo maior detentor externo da dívida norte-americana.
Os parlamentares dos EUA têm pressionado o governo a aumentar a supervisão dos investimentos de empresas e indivíduos norte-americanos em outros países, principalmente na China, citando preocupações com questões de segurança nacional e cadeia de suprimentos, e pedindo ao presidente Joe Biden para emitir um decreto.
"Temos conversado com nossos pares do G7, e espero que continuemos com essas reuniões, pelo menos de alguma forma informal", disse Yellen, quando questionada sobre o esperado decreto.
Ela disse que qualquer ação dos EUA terá "escopo estreito e visará tecnologias onde há claras implicações de segurança nacional", sem dar um cronograma para a ação.
Yellen disse que o G7 - que agrupa os EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, bem como a União Europeia - também continuará trabalhando para mitigar os riscos geoestratégicos e combater a coerção econômica, citando um discurso no mês passado, em que ela disse que Washington iria retaliar ações chinesas para dominar os concorrentes estrangeiros.
(Por Andrea Shalal)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.