Câmara dos EUA deve votar sobre suspensão do teto da dívida
Por Moira Warburton e David Morgan
WASHINGTON (Reuters) - A legislação mediada pelo presidente norte-americano, Joe Biden, e pelo presidente da Câmara, Kevin McCarthy, para elevar o teto da dívida de 31,4 trilhões de dólares dos Estados Unidos e alcançar novos cortes de gastos federais passou por um importante obstáculo na terça-feira, avançando para o plenário da Câmara dos Deputados para debate e para votação nesta quarta-feira .
O Comitê de Regras da Câmara votou por 7 a 6 para aprovar as regras que permitem o debate em plenário. Dois republicanos do comitê, os deputados Chip Roy e Ralph Norman, contrariaram sua liderança ao se opor ao projeto.
Essa votação destacou a necessidade de os democratas ajudarem a aprovar a medida na Câmara, que é controlada pelos republicanos com uma estreita maioria de 222 a 213.
A aprovação na Câmara enviará o projeto de lei ao Senado. A medida precisa de aprovação do Congresso antes de 5 de junho, quando o Departamento do Tesouro pode ficar sem fundos para pagar suas dívidas pela primeira vez na história dos Estados Unidos.
Se o Departamento do Tesouro não puder cobrir todos os seus pagamentos, ou se for forçado a priorizar pagamentos, isso poderá desencadear o caos econômico nos EUA e nas economias globais.
Biden e McCarthy previram que conseguirão votos suficientes para aprovar o projeto de lei de 99 páginas antes do prazo final de 5 de junho.
(Reportagem de Moira Warburton, David Morgan, Richard Cowan, Steve Holland e Gram Slattery em Washington)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.