Dólar à vista renova máximas com temor sobre adiamento de projetos e ordens de stop
Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) -O dólar à vista renovou a cotação máxima do dia ante o real no início da tarde desta quinta-feira, com investidores reagindo à possibilidade de as votações do novo arcabouço fiscal e do projeto sobre julgamentos do Carf ficarem para agosto, o que contribuiu para a disparada de ordens de stop loss (parada de perdas) no mercado de câmbio.
Às 13h16, o dólar à vista marcou a máxima de 4,9508 reais (+2,04%).
Dois profissionais ouvidos pela Reuters disseram que a cotação foi atingida porque a moeda norte-americana, ao alcançar patamares mais elevados, fez investidores vendidos (apostando na queda da divisa) reduzirem ou zerarem posições, intensificando o movimento.
Um dos impulsos para as cotações subirem um pouco mais neste início de tarde foi uma nota, publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, dizendo que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou para agosto as votações dos projetos sobre o arcabouço e o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).
Um deputado federal envolvido diretamente nas tratativas para apreciação da proposta disse à Reuters pouco depois que a votação da nova regra fiscal pela Câmara dos Deputados possivelmente vai ficar para agosto.
Às 14:01 (de Brasília), o dólar à vista avançava 1,71%, a 4,9346 reais na venda.
Na B3, às 14:01 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,75%, a 4,9575 reais.
(Edição de Camila Moreira)
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