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Braskem cancela participação na COP28 e cita 'agravamento' da crise de Maceió

Ruínas em área próxima à mina 18 da Braskem, em Maceió Imagem: Jean Albuquerque/UOL

Patricia Vilas Boas;Paula Arend Laier;

Da Reuters

04/12/2023 19h11Atualizada em 04/12/2023 19h31

A Braskem cancelou sua participação na conferência sobre clima COP28, citando o "agravamento da crise de Maceió", onde a petroquímica está enfrentando o risco de colapso em uma de suas minas de extração de sal-gema sob a capital alagoana.

"Nos últimos dias, diante do agravamento da crise de Maceió, (a Braskem) achou melhor cancelar sua participação em alguns painéis para evitar que o assunto sobrepujasse quaisquer outras discussões técnicas, dificultando eventuais contribuições que a empresa pudesse oferecer", disse a companhia em nota.

À Reuters, a empresa afirmou que cancelou sua participação em todos os painéis que participaria.

Mais cedo, em evento em São Paulo, o presidente-executivo da Braskem, Roberto Bischoff, disse que existem "bons indicativos" de acomodação do solo na área de mina com risco de colapso mas ressaltou que não é possível afirmar qual será o resultado.

Em nota também nesta segunda-feira, a Defesa Civil de Maceió afirmou em que permanece em "alerta máximo" e citou "risco iminente de colapso" da mina 18 de sal-gema da Braskem, no bairro de Mutange.

A atividade de extração de sal sob Maceió vinha sendo realizada desde os anos de 1970, mas foi interrompida em 2019 após bairros da cidade passarem a registrar rachaduras em ruas e em edifícios diante da movimentação de enormes cavidades criadas com a mineração. O procedimento de fechamento de minas, no entanto, ainda está em andamento.

(Edição de André Romani)

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