Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem mais do que o esperado
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho permaneceu razoavelmente apertado, embora possa estar levando mais tempo para que alguns trabalhadores demitidos consigam novos empregos.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 11.000 na semana encerrada em 6 de abril, para 211.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 215.000 pedidos na última semana.
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No entanto, os pedidos tendem a ser voláteis nessa época do ano devido à Páscoa e às férias de primavera das escolas públicas, cujo calendário muda a cada ano.
O mercado de trabalho continua resiliente apesar dos aumentos de 525 pontos-base na taxas de juros pelo Federal Reserve desde março de 2022 para controlar a inflação. O crescimento do emprego acelerou em março, enquanto a taxa de desemprego caiu de 3,9% em fevereiro para 3,8%. Isso está contribuindo para manter a inflação elevada, por meio do aumento dos preços dos serviços.
A força do mercado de trabalho e a inflação teimosamente alta forçaram os mercados financeiros a adiar suas expectativas para o primeiro corte na taxa de juros pelo banco central dos EUA para setembro, em vez de junho.
A ata da reunião do Fed de 19 e 20 de março mostrou que as autoridades estavam preocupadas com a possibilidade de o progresso da inflação ter estagnado.
O banco central tem mantido sua taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50% desde julho.
O número de pessoas que recebem auxílio após a semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 28.000 durante a semana que terminou em 30 de março, para 1,817 milhão, segundo o relatório.
(Reportagem de Lucia Mutikani)