FMI diz que estímulo monetário da China não terá grande impacto

As medidas de estímulo anunciadas pelo banco central da China no final de setembro para conter a turbulência no mercado imobiliário não são suficientes para elevar o crescimento da China de forma significativa, disse o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Pierre-Olivier Gourinchas, nesta terça-feira (22).

As novas medidas de estímulo fiscal anunciadas mais recentemente pelo Ministério das Finanças da China não foram incorporadas às revisões para baixo das projeções de crescimento da China feitas pelo FMI, pois há poucos detalhes disponíveis sobre elas, disse Gourinchas em uma coletiva de imprensa.

Um pouco mais cedo, o FMI havia cortado a previsão de crescimento da China em 2024 em 0,2 ponto percentual, para 4,8%, com o impulso das exportações líquidas compensando parcialmente a fraqueza contínua no setor imobiliário e a baixa confiança do consumidor. A previsão para o PIB do país em 2025 permaneceu em 4,5%, mas a perspectiva não inclui nenhum impacto dos planos de estímulo fiscal recentemente anunciados por Pequim, que ainda estão em grande parte indefinidos.

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