Petróleo sobe, mas abaixo das máximas, em meio a ameaças de Trump de novas sanções à Rússia

HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira, mas abaixo das máximas da sessão, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar impor sanções à Rússia caso o país não consiga um cessar-fogo com a Ucrânia.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em US$70,36 por barril, avanço de 1,3%. Os futuros do West Texas Intermediate terminaram em US$67,04, alta de 1,02%.

Em uma publicação no Truth Social, Trump disse estar "considerando fortemente" sanções aos bancos russos e tarifas sobre produtos da Rússia por seus ataques contínuos na Ucrânia.

No início das negociações, o Brent saltou para US$71,40 e o WTI atingiu US$68,22, após o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, afirmar a repórteres que o grupo de produtores da Opep+ continuará com seu aumento em abril, mas poderá considerar outras medidas, incluindo a redução da produção.

"Se você não gosta do preço do petróleo, espere um pouco", disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group.

Flynn disse que a reação do petróleo à Opep+ e a possíveis sanções à Rússia ofuscou outras notícias, incluindo os atrasos na busca de Israel e do Hamas por um cessar-fogo permanente em Gaza.

"Acho que foi dominado pelas notícias sobre a Rússia", disse Flynn. "É tudo Rússia, Rússia, Rússia".

Na semana, o Brent caiu 3,8%, sua maior queda semanal desde a semana de 11 de novembro. Já o WTI terminou em declínio de 3,9%, sua maior queda semanal desde a semana de 21 de janeiro.

(Reportagem de Erwin Seba, Arunima Kumar, Mohi Narayan e Colleen Howe; reportagem adicional de Paul Carsten em Londres)

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