Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA aumentam pela segunda semana consecutiva

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou na semana passada pela segunda semana consecutiva, apontando para o abrandamento das condições do mercado de trabalho em meio a crescentes obstáculos econômicos causados pelas tarifas.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 8.000, para 247.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 31 de maio, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 235.000 pedidos para a última semana.

Em geral, as empresas estão acumulando trabalhadores depois de terem enfrentado dificuldades para encontrar mão de obra durante e após a pandemia da Covid-19, mas a crescente incerteza devido às tarifas do presidente Donald Trump está forçando algumas a demitir trabalhadores.

Os dados de pedidos de auxílio não têm relação com o relatório de emprego de maio do Departamento do Trabalho, que será divulgado na sexta-feira, já que está fora do período da pesquisa.

A economia dos EUA deve ter aberto 130.000 postos de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, depois de 177.000 em abril, segundo uma pesquisa da Reuters com economistas. A previsão é de que a taxa de desemprego permaneça em 4,2%.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

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