ANS define limite de 6,06% para reajuste de planos de saúde individuais e familiares

(Reuters) - A Agência Nacional  de Saúde  Suplementar (ANS) definiu nesta segunda-feira limite de 6,06% para o reajuste anual dos planos de saúde de assistência médica individuais  e  familiares regulamentados.

O percentual, de acordo com a ANS, é  válido  para o período entre maio de 2025 e abril de 2026 para os contratos de aproximadamente 8,6 milhões  de  beneficiários, ou 16,4% dos 52 milhões de clientes de planos de assistência médica no Brasil.

O índice foi definido pela Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, apreciado pelo Ministério da Fazenda  e  aprovado em reunião de Diretoria Colegiada da Agência na manhã desta segunda-feira.

Para  chegar ao percentual , a  ANS  utilizou uma metodologia que combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),  descontado o subitem Plano  de Saúde.

De acordo com a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da agência reguladora, Carla Soares, o reajuste considera o aumento das despesas assistenciais das operadoras em relação aos atendimentos realizados em 2024.

"Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços", afirmou em comunicado. "Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor", acrescentou.

(Por Paula Arend Laier)

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