S&P 500 se aproxima de máxima recorde com alívio das tensões no Oriente Médio

(Reuters) - O índice S&P 500 rondava uma máxima recorde nesta quarta-feira, uma vez que um cessar-fogo entre Israel e Irã parecia estar se mantendo e os investidores avaliavam mais comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, em busca de sinais sobre a trajetória da política monetária.

O Dow Jones caía 0,18%, a 43.011,74 pontos. O S&P 500 tinha alta de 0,03%, a 6.093,88 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançava 0,28%, a 19.968,51 pontos.

O S&P 500 permanece 0,6% abaixo do recorde atingido em fevereiro, enquanto o Nasdaq está cerca de 0,8% abaixo de seu próprio recorde, uma vez que a redução das hostilidades no Oriente Médio apoiava o apetite por risco.

Apesar de violações isoladas do cessar-fogo mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um dia antes, os investidores permaneciam otimistas de que a trégua entre os dois países durará.

Na terça-feira, no primeiro dia do depoimento de Powell ao Congresso, ele enfatizou a abordagem do Fed de esperar para definir a taxa de juros à medida que as pressões dos preços impulsionadas pelas tarifas começam a aparecer.

No entanto, ele também disse que uma leitura da inflação abaixo do esperado ou uma fraqueza no mercado de trabalho levaria o banco central dos EUA a cortar juros mais cedo.

"Powell e sua equipe querem digerir os dados e ver o que acontece antes de embarcarem em uma campanha de afrouxamento e, para mim, isso faz sentido", disse Bill Fitzpatrick, diretor administrativo da Logan Capital Management.

As apostas que operadores estão precificando cerca de 60 pontos-base de cortes de juros até o fim de 2025, com uma chance de quase 70% de um corte de 25 pontos-base em setembro, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

Nove dos 11 principais subsetores do S&P 500 caíam. Os setores imobiliário e de serviços públicos lideravam as quedas, com um declínio de 0,7% cada. Por outro lado, o setor de tecnologia da informação ganhava 1,1%.

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(Reportagem de Nikhil Sharma e Kanchana Chakravarty em Bengaluru)

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