Wall Street fecha sem direção única em meio a redução de tensões no Oriente Médio e Powell em foco

Por Stephen Culp

(Reuters) - As ações dos Estados Unidos fecharam sem direção única nesta quarta-feira, dando uma pausa e interrompendo uma sequência de dois dias de alta, uma vez que o frágil cessar-fogo entre Israel e Irã continuou a ser mantido e investidores se debruçaram sobre o segundo dia de depoimento do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso norte-americano.

O Dow Jones caiu 0,25%, para 42.982,43 pontos. O S&P 500 fechou estável, em 6.092,16 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq ganhou 0,31%, para 19.973,55 pontos.

O setor de tecnologia elevou o índice de tecnologia Nasdaq, enquanto o S&P 500 terminou estável. O índice de referência permaneceu próximo de seu recorde de fechamento, alcançado em 19 de fevereiro.

"Quase parece que voltamos ao nosso mercado em alta programado regularmente", disse Ryan Detrick, estrategista-chefe de mercado do Carson Group. "Lidamos com as tarifas, lidamos com o drama do Oriente Médio, mas as ações continuam a desafiar as probabilidades, subindo com a percepção de que a economia dos EUA continua bastante resiliente."

Entre os 11 principais setores do S&P 500, os de tecnologia, serviços de comunicação, e saúde avançaram no dia. Os setores defensivos, como o imobiliário, o de bens de consumo básicos e o de serviços públicos tiveram desempenho inferior ao do mercado mais amplo.

A frágil trégua entre Israel e Irã continuou a se manter, com o presidente dos EUA, Donald Trump, declarando vitória, apesar da falta de clareza em relação à extensão dos danos causados pelos ataques norte-americanos a instalações de enriquecimento de urânio do Irã.

O chair do Fed, Jerome Powell, em seu segundo dia consecutivo de depoimento no Congresso, reiterou ao Comitê Bancário do Senado que o banco central norte-americano está bem posicionado para esperar para cortar os juros até que os efeitos inflacionários das tarifas abrangentes de Trump sejam mais bem conhecidos.

Os mercados financeiros estão precificando uma probabilidade de quase 25% de um corte na reunião de julho e uma probabilidade de 67% de que o primeiro corte ocorra em setembro, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

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