H&M supera expectativas de lucro do 2º tri apesar da cautela entre consumidores

ESTOCOLMO (Reuters) - A varejista sueca de moda H&M divulgou um lucro ligeiramente maior no segundo trimestre nesta quinta-feira, um sinal encorajador para o mercado à medida que o presidente-executivo Daniel Erver tenta reiniciar a marca e atrair mais compradores.

As ações da H&M subiram 7,5% no início do pregão, uma vez que os investidores se concentraram no lucro e não nas vendas do segundo trimestre, que caíram um pouco mais do que o previsto. Erver disse que seu foco está na lucratividade e não apenas no crescimento das vendas.

O segundo maior varejista de moda listado do mundo também disse que esperava que as vendas em junho, medidas em moedas locais, aumentassem 3% - uma melhora após uma queda de 6% no mesmo período do ano anterior.

"Nossas coleções são mais atuais, estão mais dentro das tendências, mais na moda, e a recepção do cliente tem sido forte ao longo deste trimestre", disse Erver em uma coletiva de imprensa.

A H&M está focada em manter os preços competitivos, disse Erver, pois os consumidores são particularmente sensíveis aos preços devido à incerteza em torno da economia global.

No período de março a maio, as vendas da H&M foram de 56,7 bilhões de coroas suecas (US$5,99 bilhões), abaixo dos 59,6 bilhões de um ano atrás. Os analistas consultados pela LSEG previram uma receita de 57,0 bilhões de coroas.

O lucro operacional da H&M no segundo trimestre foi de 5,91 bilhões de coroas, superando a previsão dos analistas de 5,88 bilhões, e a margem de lucro operacional foi de 10,4%, abaixo dos 11,9% de um ano atrás.

"A entrega de margem ligeiramente melhor do que o esperado envia um sinal positivo ao mercado", disse o analista da AlphaValue, Jie Zhang.

Mesmo com a redução do número de lojas em todo o mundo, a H&M também está buscando crescimento em novos mercados com uma classe média crescente, com planos de abrir suas primeiras lojas no Brasil no segundo semestre, bem como em El Salvador e na Venezuela, e de lançar no Paraguai no próximo ano.

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(Reportagem de Greta Rosen Fondahn e Helen Reid)

((Tradução Redação Barcelona))    REUTERS MS

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