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Inflação da baixa renda cai 0,29% em julho, indica FGV

09/08/2013 08h40

A inflação da população de renda mais baixa caiu em julho, na comparação com junho, puxada por transporte, alimentação e vestuário mais baratos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A fundação informou, nesta sexta-feira (9), que o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) teve queda de 0,29% no mês passado, ante alta de 0,33% em junho. No mesmo período em 2012, o indicador subiu 0,27%.

O índice mede a inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos (R$ 1.695) por mês e, com o resultado do mês passado, acumulou alta de 2,74% no ano e de 5,84% em 12 meses.


Em julho, a inflação das famílias de menor renda ficou abaixo da média, mas no acumulado em 12 meses ainda segue mais alta. Isso porque os preços medidos pelo IPC-BR (das famílias com renda de até 33 salários) caíram 0,17% no período e acumulam alta de 5,80% em 12 meses.

Seis das oito classes de despesa registraram taxas mais baixas no mês passado, com destaque para transportes, que passou de alta de 0,88% para queda de 1,54%; alimentação, de queda de 0,22% para baixa de 0,54%; e vestuário, de alta de 0,51% para queda de 1,04%. Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (1,53% para menos 2,38%), hortaliças e legumes (de variação negativa de 6,60% para menos 12,35%) e roupas (0,75% para recuo de 1,29%).

Outros três grupos também ajudaram a reduzir a inflação das famílias de menor renda: habitação (de 0,67% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,29% para 0,26%) e comunicação (de 0,29% para 0,05%). Nesses, os destaques foram tarifa de eletricidade residencial (0,83% para menos 0,37%), medicamentos em geral (0,22% para 0,09%) e tarifa de telefone móvel (0,89% para 0,44%), respectivamente.

Despesas diversas (0,29% para 0,44%) e educação, Leitura e recreação (0,31% para 0,48%) subiram puxadas por itens como alimentos para animais domésticos (0,02% para 1,69%) e hotel (recuo de 0,58% para alta de 2,73%), nesta ordem.