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Inflação da baixa renda acelera e passa de 10% em 12 meses

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Imagem: Shutterstock

05/11/2015 08h56

A inflação da cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias que recebem até 2,5 salários mínimos acelerou em outubro e superou 10% no acumulado em 12 meses. O aumento das despesas foi puxado por contas como gás, gasolina e eletricidade.

De acordo com a FGV (Fundação Getulio Vargas), o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,7% no mês passado, acima do 0,48% registrado em setembro. Com isso, acumulou alta de 9,29% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses.

A inflação das famílias de menor renda ficou abaixo da inflação geral no mês, mas acima da medição em 12 meses. Em outubro, o IPC-BR registrou variação de 0,76%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 10,01%.

Cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 registraram variações de preços mais altas: transportes (0,48% para 1,44%), alimentação (0,20% para 0,45%), habitação (0,88% para 1,06%), saúde e cuidados pessoais (0,39% para 0,48%) e comunicação (0,16% para 0,22%).

Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: gasolina (-0,33% para 5,49%), aves e ovos (0,24% para 3,31%), tarifa de eletricidade residencial (0,53% para 1,49%), medicamentos em geral (-0,05% para 0,25%) e mensalidade para internet (0,46% para 0,86%), respectivamente.

Em habitação, o gás de bujão também pesou na conta, embora a alta tenha desacelerado de 8,55% para 6,53%.

Em contrapartida, vestuário (0,83% para 0,31%), despesas diversas (0,13% para 0,12%) e educação, leitura e recreação (0,34% para 0,23%) cederam com roupas (0,96% para 0,41%), cartão de telefone (0,40% para 0,18%) e passagem aérea (4,73% para 0,24%), respectivamente.