Ato de movimentos sociais termina em SP; organizadores falam em 70 mil
O ato dos movimentos sociais contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e em favor da democracia em São Paulo acabou por volta das 21h desta quarta-feira. Movimentos sociais e sindicais como o MTST, CUT, MST, UNE e CTB protestaram também contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e pediram a mudança da política econômica, com o afastamento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Segundo organizadores da manifestação, cerca de 70 mil pessoas participaram.
A Polícia Militar informou há pouco que contou três mil - mesmo número do início do protesto. A percepção de quem acompanhou a manifestação é outra: a avenida Consolação ficou tomada durante todo o deslocamento da avenida Paulista até a praça da República.
O líder do MTST, Guilherme Boulos, disse que a manifestação dos movimentos sociais levou mais gente às ruas do que o ato pró-impeachment no domingo, que também aconteceu na avenida Paulista. "Foi um sucesso. Aqui teve clima popular, com a presença de negros, pobres, não foi elitizado como no protesto de domingo".
Boulos afirmou que a manifestação serviu como recado à presidente Dilma Rousseff, para mudar a política econômica. "Ela precisa ver quem veio para as ruas defendê-la. Não foi banqueiro, foi o povo. Tem que entender o recado. É a última chance de mudar, antes de perder mais apoio", disse. "E foi um recado também àqueles que achavam que o impeachment passaria sem nenhuma resistência", afirmou o líder do movimento dos sem-teto.
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