Balança tem superávit de US$ 131 milhões na segunda semana do mês

Na segunda semana de fevereiro, encurtada para três dias úteis pelo Carnaval, a balança comercial registrou superávit de US$ 131 milhões e manteve a dinâmica observada na abertura do mês. O pequeno avanço das exportações foi puxado novamente pelas vendas de produtos semimanufaturados e manufaturados, contrabalançado pela queda no embarque de básicos.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as exportações na segunda semana somaram US$ 1,976 bilhão, enquanto as importações foram de US$ 1,845 bilhão. Em fevereiro, o saldo da balança está positivo em US$ 1,293 bilhão e, no ano, soma US$ 2,215 bilhões.

A média diária das exportações nas duas primeiras semanas de fevereiro avançou 3,8% na comparação com fevereiro de 2015 para US$ 697,5 milhões. A venda de semimanufaturados subiu 17,1% para US$ 123,4 milhões em média, por dia, puxada por açúcar em bruto, catodos de cobre, madeira serrada, alumínio em bruto, celulose, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles.

O embarque de manufaturados cresceu 11,2% para US$ 300,8 milhões diários por conta de tubos flexíveis de ferro e aço, etanol, suco de laranja não congelado, automóveis, polímeros plásticos, automóveis de passageiros, veículos de carga, laminados planos, açúcar refinado, pneumáticos, bombas e compressores.

Já a venda de produtos básicos caiu no mesmo período 7,1% para US$ 257,2 milhões, em função de menores embarques de minério de ferro, petróleo em bruto, soja em grãos, farelo de soja, café em grão, fumo em folhas, carne de frango.

A média diária das importações continua em queda acentuada e mantém a balança com o saldo positivo. Os desembarques nas duas primeiras semanas de fevereiro caíram 35,4% para US$ 535,9 milhões diários, se comparados a fevereiro de 2015.

As maiores reduções foram nas compras de siderúrgicos (-58,4%), veículos automóveis e partes (-51,6%), combustíveis e lubrificantes (-43,4%), equipamentos eletroeletrônicos (-39,8%) e plásticos e obras (-38,1%).