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Bovespa termina pregão estável, mas sobe 4,3% na semana

19/02/2016 18h40

A Bovespa encerrou o pregão desta sexta-feira perto da estabilidade, mas registrou alguma volatilidade, principalmente à tarde, em meio ao noticiário político. Investidores digeriram a safra de balanços do quarto trimestre e acompanharam os detalhes do contingenciamento de R$ 23,4 bilhões no Orçamento.

Na última hora de negociação, o mercado reagiu à informação do site do jornal "O Globo", de que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que recebeu autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para deixar a prisão, teria aceitado fazer um acordo de delação premiada. Porém, a informação foi negada minutos depois por advogados de Delcídio.

Investidores também acompanharam as especulações sobre a venda dos ativos do Citi no Brasil. Segundo a agência "Dow Jones", Itaú e Santander são os prováveis compradores. O banco americano confirmou hoje que vai se desfazer da área de varejo no país e também na Argentina e Colômbia.

O Ibovespa fechou em leve alta de 0,16%, aos 41.543 pontos, com volume fraco, de R$ 4,334 bilhões. Desta forma, a bolsa brasileira encerrou a semana com alta acumulada de 4,36% e ganho de 2,81% no mês.

Entre as principais ações do índice, Petrobras PN (-2,83%) liderou as perdas, refletindo o recuo do petróleo no mercado internacional, seguida por Ambev ON (-0,43%). Já Itaú PN (0,91%) e Bradesco PN (0,40%) viraram no fim da tarde e terminaram no azul. Vale PNA subiu 4,07%, em linha com o preço do minério de ferro na China, que subiu 2,9% hoje, superando os US$ 48 por tonelada pela primeira vez desde novembro do ano passado.

No topo do índice, além de Vale ficaram Bradespar PN (5,95%), Cielo ON (3,69%) e Marfrig ON (3,54%). Na outra ponta apareceram Cemig PN (-5,37%), Oi ON (-4,56%) e Petrobras ON (-3,33%).