Dólar fecha no menor valor do ano com cena política e petróleo
O dólar comercial fechou em queda frente ao real pelo segundo pregão consecutivo, renovando a mínima no ano. O noticiário político e as especulações sobre as possibilidades de impeachment da presidente Dilma Rousseff voltaram a influenciar os mercados hoje e levaram o real a apresentar a segunda melhor performance frente ao dólar entre as moedas emergentes. Lá fora o preço do petróleo sobe e ajuda as moedas emergentes.
O dólar comercial caiu 1,40%, encerrando a R$ 3,8886, menor patamar desde 29 de dezembro de 2015, quando fechou a R$ 3,8758. Já o contrato futuro para abril recuava 1,95% para R$ 3,922.
A moeda americana ampliou a queda frente ao real após notícia de que o empresário Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da empreiteira OAS e investigado na Operação Lava-Jato, cogita fazer um acordo de delação premiada.
A expectativas de agentes do mercado é que Pinheiro possa relatar casos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como as reformas do apartamento tríplex no Guarujá (SP) e do sítio em Atibaia (SP), além de pagamentos de suborno que teriam sido feitos pela Odebrecht e para parlamentares que defendiam interesses da OAS.
A notícia ajudou a alimentar as especulações sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff e consequente mudança da política econômica, que tem contribuído para a boa performance dos ativos locais.
O mercado avalia ainda outras notícias políticas, de ontem, como delatores ligados à Andrade Gutierrez afirmarem que a empreiteira teria pagado despesas de fornecedores da campanha de 2010 de Dilma por meio de contrato supostamente fictício.
As investigações voltadas para o ex-presidente Lula, a prisão do marqueteiro João Santana e sinais de recrudescimento da crise entre Dilma e o PT completam o cenário mais desfavorável ao governo, que se intensificou nas últimas semanas e tem ajudado na queda do dólar no mercado local, embora a perda de força da moeda americana seja global.
Lá fora, o dólar caía frente às moedas emergentes, movimento sustentado pela alta do petróleo.
Os dados do Livro Bege mostraram um crescimento da economia americana, mas em ainda em ritmo moderado.
A moeda americana caía 0,18% em relação ao rand sul-africano, 0,31% diante da lira turca e caía 0,43% frente ao peso mexicano.
Apesar do ambiente externo mais positivo para ativos de risco, o fluxo cambial no mercado local continua negativo.
Dados divulgados hoje pelo Banco Central mostram que o fluxo cambial ficou negativo em US$ 4,883 bilhões na semana passada, encerrada em 26 de fevereiro, resultado de um déficit de US$ 4,941 bilhões na conta financeira e entrada líquida de US$ 58 milhões na conta comercial.
No mês, o fluxo cambial está negativo em US$ 6,045 bilhões, acumulando saldo negativo de US$ 4,750 bilhões no ano.
O dólar comercial caiu 1,40%, encerrando a R$ 3,8886, menor patamar desde 29 de dezembro de 2015, quando fechou a R$ 3,8758. Já o contrato futuro para abril recuava 1,95% para R$ 3,922.
A moeda americana ampliou a queda frente ao real após notícia de que o empresário Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da empreiteira OAS e investigado na Operação Lava-Jato, cogita fazer um acordo de delação premiada.
A expectativas de agentes do mercado é que Pinheiro possa relatar casos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como as reformas do apartamento tríplex no Guarujá (SP) e do sítio em Atibaia (SP), além de pagamentos de suborno que teriam sido feitos pela Odebrecht e para parlamentares que defendiam interesses da OAS.
A notícia ajudou a alimentar as especulações sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff e consequente mudança da política econômica, que tem contribuído para a boa performance dos ativos locais.
O mercado avalia ainda outras notícias políticas, de ontem, como delatores ligados à Andrade Gutierrez afirmarem que a empreiteira teria pagado despesas de fornecedores da campanha de 2010 de Dilma por meio de contrato supostamente fictício.
As investigações voltadas para o ex-presidente Lula, a prisão do marqueteiro João Santana e sinais de recrudescimento da crise entre Dilma e o PT completam o cenário mais desfavorável ao governo, que se intensificou nas últimas semanas e tem ajudado na queda do dólar no mercado local, embora a perda de força da moeda americana seja global.
Lá fora, o dólar caía frente às moedas emergentes, movimento sustentado pela alta do petróleo.
Os dados do Livro Bege mostraram um crescimento da economia americana, mas em ainda em ritmo moderado.
A moeda americana caía 0,18% em relação ao rand sul-africano, 0,31% diante da lira turca e caía 0,43% frente ao peso mexicano.
Apesar do ambiente externo mais positivo para ativos de risco, o fluxo cambial no mercado local continua negativo.
Dados divulgados hoje pelo Banco Central mostram que o fluxo cambial ficou negativo em US$ 4,883 bilhões na semana passada, encerrada em 26 de fevereiro, resultado de um déficit de US$ 4,941 bilhões na conta financeira e entrada líquida de US$ 58 milhões na conta comercial.
No mês, o fluxo cambial está negativo em US$ 6,045 bilhões, acumulando saldo negativo de US$ 4,750 bilhões no ano.
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