Em dia de decisão do Copom, dólar cai e juros longos sobem
O dólar e os juros futuros têm oscilações moderadas nesta quarta-feira, em contraste com os movimentos de forte queda da véspera, ditados pelo noticiário político e pelo exterior.
Nos juros, as taxas curtas praticamente não se mexem, com o mercado indo à decisão de política monetária do Banco Central hoje com apostas absolutas de estabilidade da Selic em 14,25% ao ano.
Não é a decisão em si do Copom que atrai as atenções nesta quarta-feira, mas o placar e o comunicado de anúncio da decisão. Investidores questionam se o placar poderá vir unânime, depois de duas reuniões com duas dissidências - dos diretores Sidnei Corrêa Marques (Organização do Sistema Financeiro) e Tony Volpon (Assuntos Internacionais), que votaram a favor de alta do juro.
Uma decisão unânime combinada com um comunicado sem reforços à estratégia de estabilidade da Selic para garantir a convergência da inflação à meta em 2017 pode intensificar apostas de um corte de juros ainda neste ano, especialmente no segundo semestre.
Há pouco, o DI janeiro de 2017 tinha taxa de 14,045% ao ano, ante 14,025% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 apontava 14,320%, frente a 14,300% no último ajuste. O DI janeiro de 2021 indicava 15,450%, contra 15,430% no ajuste da véspera.
Já o dólar caía 0,51%, a R$ 3,9235, nas mínimas em três semanas. O dólar para abril cedia 0,19%, a R$ 3,9515.
O mercado segue de olho no noticiário político, que tem influenciado as cotações. Ontem, a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2010 entrou no radar da Lava-Jato depois de virem à público informações, prestadas por delatores ligados à Andrade Gutierrez, de que a empreiteira teria pagado despesas de fornecedores da campanha da presidente por meio de contrato supostamente fictício.
A aproximação da Lava-Jato a figuras importantes do governo e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva revigorou discussões sobre o processo de impeachment da presidente Dilma.
Nos juros, as taxas curtas praticamente não se mexem, com o mercado indo à decisão de política monetária do Banco Central hoje com apostas absolutas de estabilidade da Selic em 14,25% ao ano.
Não é a decisão em si do Copom que atrai as atenções nesta quarta-feira, mas o placar e o comunicado de anúncio da decisão. Investidores questionam se o placar poderá vir unânime, depois de duas reuniões com duas dissidências - dos diretores Sidnei Corrêa Marques (Organização do Sistema Financeiro) e Tony Volpon (Assuntos Internacionais), que votaram a favor de alta do juro.
Uma decisão unânime combinada com um comunicado sem reforços à estratégia de estabilidade da Selic para garantir a convergência da inflação à meta em 2017 pode intensificar apostas de um corte de juros ainda neste ano, especialmente no segundo semestre.
Há pouco, o DI janeiro de 2017 tinha taxa de 14,045% ao ano, ante 14,025% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 apontava 14,320%, frente a 14,300% no último ajuste. O DI janeiro de 2021 indicava 15,450%, contra 15,430% no ajuste da véspera.
Já o dólar caía 0,51%, a R$ 3,9235, nas mínimas em três semanas. O dólar para abril cedia 0,19%, a R$ 3,9515.
O mercado segue de olho no noticiário político, que tem influenciado as cotações. Ontem, a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2010 entrou no radar da Lava-Jato depois de virem à público informações, prestadas por delatores ligados à Andrade Gutierrez, de que a empreiteira teria pagado despesas de fornecedores da campanha da presidente por meio de contrato supostamente fictício.
A aproximação da Lava-Jato a figuras importantes do governo e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva revigorou discussões sobre o processo de impeachment da presidente Dilma.
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