Juros futuros com prazos mais longos têm forte queda na BM&F
O mercado de juros futuros local passou por uma forte correção nesta sexta-feira, com a notícia de que a Polícia Federal cumpriu mandado de condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no âmbito da investigação da Operação Lava-Jato, levando a uma forte queda das taxas dos contratos com prazos mais longos.
O evento levou o mercado a aumentar as apostas em um impeachment da presidente Dilma Rousseff, provocando forte queda do dólar e um movimento de zeragem de perdas no mercado de juros, principalmente por parte dos investidores que estavam com posições em taxas de juros de longo prazo. "A queda verificada hoje na parte mais longa da curva reflete mais um movimento defensivo, com investidores reduzindo as posições no mercado de juros", afirma Henrique de la Rocque, gestor de renda fixa e derivativos da Brasif.
O DI para janeiro de 2021 caiu de 15,07% para 14,68%, enquanto o DI para janeiro de 2023 recuou de 15,27% para 14,79%. Já o DI para janeiro de 2017 fechou estável a 14,04%. As taxas curtas de juros tiveram uma reação modesta, sustentadas pela leitura de que o Banco Central não deve cortar a Selic neste ano.
Essa percepção foi indicada pela rolagem parcial de swaps cambiais pelo Banco Central. O entendimento é que a queda do dólar seria conveniente ao BC, caso a autoridade monetária quisesse aliviar a inflação via câmbio, o que tiraria da política monetária a tarefa de colocar os preços sob controle. Mas a rolagem parcial dos swaps foi interpretada como um sinal de que a queda do dólar terá limite. Portanto, o instrumento de controle da inflação será o juro, que, para isso, não deverá cair.
Com isso, a probabilidade de corte acumulado de 0,25 ponto percentual da Selic neste ano, que chegou a superar 70% pela manhã, caiu a 36% no início desta tarde.
O evento levou o mercado a aumentar as apostas em um impeachment da presidente Dilma Rousseff, provocando forte queda do dólar e um movimento de zeragem de perdas no mercado de juros, principalmente por parte dos investidores que estavam com posições em taxas de juros de longo prazo. "A queda verificada hoje na parte mais longa da curva reflete mais um movimento defensivo, com investidores reduzindo as posições no mercado de juros", afirma Henrique de la Rocque, gestor de renda fixa e derivativos da Brasif.
O DI para janeiro de 2021 caiu de 15,07% para 14,68%, enquanto o DI para janeiro de 2023 recuou de 15,27% para 14,79%. Já o DI para janeiro de 2017 fechou estável a 14,04%. As taxas curtas de juros tiveram uma reação modesta, sustentadas pela leitura de que o Banco Central não deve cortar a Selic neste ano.
Essa percepção foi indicada pela rolagem parcial de swaps cambiais pelo Banco Central. O entendimento é que a queda do dólar seria conveniente ao BC, caso a autoridade monetária quisesse aliviar a inflação via câmbio, o que tiraria da política monetária a tarefa de colocar os preços sob controle. Mas a rolagem parcial dos swaps foi interpretada como um sinal de que a queda do dólar terá limite. Portanto, o instrumento de controle da inflação será o juro, que, para isso, não deverá cair.
Com isso, a probabilidade de corte acumulado de 0,25 ponto percentual da Selic neste ano, que chegou a superar 70% pela manhã, caiu a 36% no início desta tarde.
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