Produção industrial sobe 0,4% em janeiro, após sete meses de queda
Após sete meses consecutivos de queda, a produção industrial do país aumentou 0,4% em janeiro na comparação com o mês anterior, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro de 2015, o setor recuou 0,5%, dado revisado de uma queda anteriormente estimada em 0,7%.
O resultado ficou acima da média prevista por 19 analistas consultados pelo Valor Data, que apontava recuo de 0,4%. O intervalo das estimativas ficou entre queda de 1,7% e alta de 0,4%.
Na comparação com janeiro de 2015, contudo, a produção industrial brasileira caiu 13,8%, 23ª taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde abril de 2009, quando recuou 14,1%. Nos últimos 12 meses, o setor acumula baixa de 9%, a mais intensa desde novembro de 2009 (-9,4%).
A comparação entre janeiro e dezembro mostrou alta de 1,3% na produção de bens de capital, já com ajustes sazonais. No mesmo tipo de comparação, a produção de bens intermediários subiu 0,8%, enquanto a de bens de consumo duráveis recuou 2,4% e a de bens de consumo semi e não duráveis avançou 0,3%.
Em relação a janeiro de 2015, a produção de bens de capital teve forte queda de 35,9%, a de bens intermediários caiu 11,9%, já a produção de bens de consumo duráveis recuou 28,2% e a de bens de consumo semi e não duráveis caiu 7,2%.
No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em janeiro, a produção de bens de capital caiu 27%, a de bens intermediários recuou 6%, enquanto a de bens de consumo duráveis caiu 19,9%, e a dos bens de consumo semi e não duráveis caiu 7%.
O IBGE ressaltou que, mesmo com o resultado positivo de janeiro sobre dezembro, o total da indústria recuperou apenas pequena parte da perda de 8,7% acumulada no período de junho a dezembro de 2015 e ainda está 19,2% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013. Ainda na série com ajuste sazonal, permanecem os sinais de menor intensidade da atividade industrial que ficam evidenciados na evolução do índice de média móvel trimestral (-0,9%), que mesmo reduzindo o ritmo de queda nos últimos três meses, prossegue com a trajetória de perdas iniciada em outubro de 2014.
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