Dólar fecha no menor patamar em 3 meses com notícias da Lava-Jato
O dólar fechou em alta frente ao real, com o mercado mais uma vez influenciado pelo cenário político local. O avanço das investigações da Operação Lava-Jato tem intensificado as apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff e sustentado o recente rali do real, que teve hoje a segunda melhor performance frente ao dólar, só atrás do iene.
O dólar comercial caiu 1,46%, encerrando a R$ 3,7364, na nova mínima do ano e menor patamar desde 24 de novembro de 2015, quando fechou a R$ 3,7009. O contrato para abril recuava 1% para R$ 3,765.
O movimento de queda do dólar no mercado local é sustentado tanto pelo fluxo positivo de recursos e quanto pela redução das posições compradas em dólar, tanto de locais quanto de estrangeiros.
A posição dos investidores estrangeiros na moeda americana, em contratos futuros de dólar e cupom cambial, recuou ontem para US$ 17,566 bilhões, ante US$ 20,642 bilhões registrado na segunda-feira, dia 29 de fevereiro.
Os investidores vêm reduzindo a cobertura de hedge frente à mudança no cenário político local.
A aproximação das investigações da Operação Lava-Jato de pessoas próximas do governo, especialmente após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem sustentado um rali dos ativos locais, diante da possibilidade de uma mudança de governo e da política econômica atual.
A notícia sobre a condenação do ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, a 19 anos e quatro meses de prisão, aumentou as especulações sobre a possibilidade do empresário fechar um acordo de delação premiada.
O mercado aguarda agora a manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma, marcada para 13 de março.
A manutenção da rolagem dos contratos de swap cambial que estão vencendo pelo Banco Central também ajudou a trazer um alívio para os investidores, que estavam receosos sobre a continuidade das intervenção no mercado de câmbio, depois da autoridade monetária não ter renovado todos os contratos no leilão da última sexta-feira.
O BC renovou hoje todos os 9.600 contratos de swap cambial ofertados, que venceriam em abril.
Lá fora, o dólar operava em alta frente às principais divisas após dados mais fracos que o esperado da balança comercial da China trazer de volta as preocupações com o crescimento da economia asiática.
A moeda americana subia 0,37% em relação ao dólar australiano, 0,95% diante do rand sul-africano e 1,03% frente ao peso mexicano.
O dólar comercial caiu 1,46%, encerrando a R$ 3,7364, na nova mínima do ano e menor patamar desde 24 de novembro de 2015, quando fechou a R$ 3,7009. O contrato para abril recuava 1% para R$ 3,765.
O movimento de queda do dólar no mercado local é sustentado tanto pelo fluxo positivo de recursos e quanto pela redução das posições compradas em dólar, tanto de locais quanto de estrangeiros.
A posição dos investidores estrangeiros na moeda americana, em contratos futuros de dólar e cupom cambial, recuou ontem para US$ 17,566 bilhões, ante US$ 20,642 bilhões registrado na segunda-feira, dia 29 de fevereiro.
Os investidores vêm reduzindo a cobertura de hedge frente à mudança no cenário político local.
A aproximação das investigações da Operação Lava-Jato de pessoas próximas do governo, especialmente após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem sustentado um rali dos ativos locais, diante da possibilidade de uma mudança de governo e da política econômica atual.
A notícia sobre a condenação do ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, a 19 anos e quatro meses de prisão, aumentou as especulações sobre a possibilidade do empresário fechar um acordo de delação premiada.
O mercado aguarda agora a manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma, marcada para 13 de março.
A manutenção da rolagem dos contratos de swap cambial que estão vencendo pelo Banco Central também ajudou a trazer um alívio para os investidores, que estavam receosos sobre a continuidade das intervenção no mercado de câmbio, depois da autoridade monetária não ter renovado todos os contratos no leilão da última sexta-feira.
O BC renovou hoje todos os 9.600 contratos de swap cambial ofertados, que venceriam em abril.
Lá fora, o dólar operava em alta frente às principais divisas após dados mais fracos que o esperado da balança comercial da China trazer de volta as preocupações com o crescimento da economia asiática.
A moeda americana subia 0,37% em relação ao dólar australiano, 0,95% diante do rand sul-africano e 1,03% frente ao peso mexicano.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.