Juros futuros caem em reação a notícias da Lava-Jato e queda do dólar
As taxas dos contratos futuros de juros recuaram nesta terça-feira na BM&F, reagindo à queda do dólar e a notícias no cenário político local sobre a Operação Lava-Jato, que têm ajudado a intensificar as apostas em uma saída da presidente Dilma Rousseff do governo.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 14,13% para 14,065% no fechamento do pregão regular. O DI para janeiro de 2018 recuou de 14,42% para 14,24%.
Enquanto as taxas de juros dos contratos mais curtos tiveram baixa influenciadas pela queda do dólar, a aposta no impeachment da presidente Dilma é o que tem levado a uma forte queda das taxas de juros mais longas. O DI para janeiro de 2021 caiu de 14,89% para 14,67%, enquanto o DI para janeiro de 2023 recuou de 15,03% para 14,82%.
A notícia sobre a condenação do ex-presidente da Odebrecht , Marcelo Odebrecht, a 19 anos e quatro meses de prisão aumentou as especulações sobre a possibilidade de o empresário fechar um acordo de delação premiada.
A chegada das investigações da Operação Lava-Jato às pessoas próximas do governo, especialmente após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem sustentado um rali dos ativos locais, diante da possibilidade de uma mudança de governo e da política econômica atual.
"Esse movimento de queda das taxas na parte longa da curva de juros me parece exagerado demais. Temos ainda muitas incertezas tanto no cenário interno quanto no externo", afirma Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da Coinvalores. Segundo analistas, esse movimento de queda das taxas de juros longas é liderado por investidores locais, que tem ajustado suas posições dada as mudanças no cenário político.
De acordo com Nepomuceno, esse movimento também se refletiu nos títulos públicos, com aumento da demanda de tesouraria de bancos locais por Notas do Tesouro Nacional - série B (NTN-B) com prazos mais longos, cujas taxas estavam abaixo de 7% nas negociações.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 14,13% para 14,065% no fechamento do pregão regular. O DI para janeiro de 2018 recuou de 14,42% para 14,24%.
Enquanto as taxas de juros dos contratos mais curtos tiveram baixa influenciadas pela queda do dólar, a aposta no impeachment da presidente Dilma é o que tem levado a uma forte queda das taxas de juros mais longas. O DI para janeiro de 2021 caiu de 14,89% para 14,67%, enquanto o DI para janeiro de 2023 recuou de 15,03% para 14,82%.
A notícia sobre a condenação do ex-presidente da Odebrecht , Marcelo Odebrecht, a 19 anos e quatro meses de prisão aumentou as especulações sobre a possibilidade de o empresário fechar um acordo de delação premiada.
A chegada das investigações da Operação Lava-Jato às pessoas próximas do governo, especialmente após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem sustentado um rali dos ativos locais, diante da possibilidade de uma mudança de governo e da política econômica atual.
"Esse movimento de queda das taxas na parte longa da curva de juros me parece exagerado demais. Temos ainda muitas incertezas tanto no cenário interno quanto no externo", afirma Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da Coinvalores. Segundo analistas, esse movimento de queda das taxas de juros longas é liderado por investidores locais, que tem ajustado suas posições dada as mudanças no cenário político.
De acordo com Nepomuceno, esse movimento também se refletiu nos títulos públicos, com aumento da demanda de tesouraria de bancos locais por Notas do Tesouro Nacional - série B (NTN-B) com prazos mais longos, cujas taxas estavam abaixo de 7% nas negociações.
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