Dólar fecha abaixo de R$ 3,70 e renova a mínima do ano
O dólar fechou em queda frente ao real, sustentada pelas aposta em uma mudança de governo, com eventual saída da presidente Dilma Rousseff, em meio a um ambiente externo favorável a ativos de maior risco. A oferta de dólares por parte do Banco Central via leilão de linha com compromisso de recompra também contribuiu para acentuar a queda da moeda americana no mercado local, que renovou a mínima no ano.
O dólar comercial caiu 1,03%, encerrando para R$ 3,6980, menor patamar desde 1º de setembro de 2015, quando encerrou a R$ 3,6872.
No mercado futuro, o contrato para abril recuava 1,61% para R$ 3,717.
O movimento de queda dólar tem refletido um desmonte de posições compradas na moedas americana em derivativos cambiais, a despeito do fluxo cambial negativo.
Os investidores estrangeiros reduziram a posição comprada na moeda americana na BM&F, considerando contratos de dólar futuro, cupom cambial e swaps, que passou de US$ 28 bilhões em 30 de dezembro de 2015 para US$ 23,666 bilhões em 8 de março.
Já os investidores institucionais diminuíram a posição comprada na moeda americana no período de US$ 31 bilhões para US$ 26,025 bilhões.
Parte dessa redução é explica para menor demanda por hedge por parte dos investidores estrangeiros que reduziram a posição em títulos públicos locais e também por parte de empresa que estão diminuindo a rolagem da dívida externa, o que acabou contribuindo para o saldo negativo do fluxo cambial, que somou US$ 9,294 bilhões em fevereiro, liderada pela conta financeira, que registrou déficit de US$ 11,231 bilhões.
Com o fluxo cambial negativo, o BC voltou a ofertar linha de dólar com compromisso de recompra, oferecendo até US$ 2 bilhões por meio de leilão realizado hoje.
O BC não fazia uma nova venda de dólares por meio de leilão de linha desde 22 de dezembro de 2015, quando ofertou US$ 500 milhões.
A oferta de dólares por meio de linha teve como objetivo administrar a liquidez no mercado, uma vez que a saída de dólares nos últimos dias acabou pressionando a taxa (diferença em pontos entre os dólares futuro e à vista) e das taxas do cupom cambial - juro em dólar, que é vista como um termômetro do fluxo no mercado á vista. Essa taxa, que estava em torno de 2,5% em meados de fevereiro, chegou a subir para 4,5% no início de março.
A aposta em um mudança de governo, contudo, tem levado os agentes a ajustarem suas apostas no mercados de câmbio.
Um importante termômetro se esse processo deve ganhar força ou não será a passeata a favor do impeachment da presidente Dilma marcada para 13 de março.
No mercado externo, o dólar recuava frente às principais divisas emergentes, movimento sustentado pela alta do preço do petróleo, que acabou beneficiando as moedas atreladas a commodities.
O dólar comercial caiu 1,03%, encerrando para R$ 3,6980, menor patamar desde 1º de setembro de 2015, quando encerrou a R$ 3,6872.
No mercado futuro, o contrato para abril recuava 1,61% para R$ 3,717.
O movimento de queda dólar tem refletido um desmonte de posições compradas na moedas americana em derivativos cambiais, a despeito do fluxo cambial negativo.
Os investidores estrangeiros reduziram a posição comprada na moeda americana na BM&F, considerando contratos de dólar futuro, cupom cambial e swaps, que passou de US$ 28 bilhões em 30 de dezembro de 2015 para US$ 23,666 bilhões em 8 de março.
Já os investidores institucionais diminuíram a posição comprada na moeda americana no período de US$ 31 bilhões para US$ 26,025 bilhões.
Parte dessa redução é explica para menor demanda por hedge por parte dos investidores estrangeiros que reduziram a posição em títulos públicos locais e também por parte de empresa que estão diminuindo a rolagem da dívida externa, o que acabou contribuindo para o saldo negativo do fluxo cambial, que somou US$ 9,294 bilhões em fevereiro, liderada pela conta financeira, que registrou déficit de US$ 11,231 bilhões.
Com o fluxo cambial negativo, o BC voltou a ofertar linha de dólar com compromisso de recompra, oferecendo até US$ 2 bilhões por meio de leilão realizado hoje.
O BC não fazia uma nova venda de dólares por meio de leilão de linha desde 22 de dezembro de 2015, quando ofertou US$ 500 milhões.
A oferta de dólares por meio de linha teve como objetivo administrar a liquidez no mercado, uma vez que a saída de dólares nos últimos dias acabou pressionando a taxa (diferença em pontos entre os dólares futuro e à vista) e das taxas do cupom cambial - juro em dólar, que é vista como um termômetro do fluxo no mercado á vista. Essa taxa, que estava em torno de 2,5% em meados de fevereiro, chegou a subir para 4,5% no início de março.
A aposta em um mudança de governo, contudo, tem levado os agentes a ajustarem suas apostas no mercados de câmbio.
Um importante termômetro se esse processo deve ganhar força ou não será a passeata a favor do impeachment da presidente Dilma marcada para 13 de março.
No mercado externo, o dólar recuava frente às principais divisas emergentes, movimento sustentado pela alta do preço do petróleo, que acabou beneficiando as moedas atreladas a commodities.
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