IPCA desacelera para 0,90% em fevereiro e marca 10,36% em 12 meses
(Atualizada às 9h40) A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,90% em fevereiro, após alta de 1,27% no primeiro mês de 2016, mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro de 2015, o IPCA tinha subido 1,22%.
O indicador ficou abaixo da média de 0,98% estimada por 17 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas foi de 0,92% a 1,08%.
Com o resultado divulgado hoje, o IPCA acumula alta de 2,18% nos dois primeiros meses do ano. No mesmo período de 2015, o acumulado foi de 2,48%. Em 12 meses, o índice avançou 10,36%, abaixo da expectativa dos analistas, de 10,45%.
Dos nove grupos que compõem o IPCA, quatro registraram taxas mais baixas, sobressaindo Habitação, que passou de alta de 0,81% em janeiro para recuo de 0,15% um mês depois. Essa classe de despesa foi influenciada pela tarifa de energia elétrica, que recuou 2,16%, e o foi o principal impacto negativo na inflação do mês passado, com 0,09 ponto percentual. Outras desacelerações ocorreram em Alimentação e bebidas (de 2,28% para 1,06%), Transporte (de 1,77% para 0,62%) e Despesas pessoais (de 1,19% para 0,77%).
Dentre os grupos com taxas mais altas, o destaque coube à Educação, que saiu de 0,31% para 5,90% de aumento. Também subiram mais Artigos de residência (de 0,45% para 1,01%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,81% para 0,94%) e Comunicação (de 0,22% para 0,66). Vestuário deixou queda de 0,24% para elevação de 0,24% entre janeiro e fevereiro.
Juntos, alimentos (com 0,27 ponto percentual) e educação (com outro 0,27 ponto) foram responsáveis por 60% do IPCA de fevereiro.
O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Brasília e nos municípios de Goiânia e Campo Grande.
Índices regionais
A região metropolitana de Salvador registrou a maior taxa de inflação em fevereiro, de 1,41%. De acordo com o IBGE, destacam-se a alta de 2,55% nos preços dos alimentos. A menor taxa foi registrada na região metropolitana de Vitória, de 0,28%, onde os alimentos tiveram alta de 0,36%, bem abaixo da média nacional (1,06%).
A segunda região metropolitana com maior taxa de inflação em fevereiro foi Recife, com 1,29%, seguida por Belém, com 1,11%.
Em Belo Horizonte, a taxa de inflação em fevereiro, medida pelo IPCA, foi de 0,99%, seguida por Porto Alegre (0,97%) e Curitiba (0,83%).
A região metropolitana de São Paulo teve índice de inflação de 0,82%, em fevereiro. Em seguida, Goiânia registrou 0,81% e Fortaleza, 0,80%.
A taxa de inflação nas regiões metropolitanas de Brasília, Rio de Janeiro e Campo Grande em fevereiro foram de 0,69%, 0,68% e 0,54%, respectivamente.
Segundo o IBGE, para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de janeiro a 29 de fevereiro com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2015 a 28 de janeiro de 2016.
[module:valor_wysiwyg|src:sites/default/files/infograficos/Brasil/IPCA/IPCA_fevereiro2016_1165.html|width:100%|height:1165]
O indicador ficou abaixo da média de 0,98% estimada por 17 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas foi de 0,92% a 1,08%.
Com o resultado divulgado hoje, o IPCA acumula alta de 2,18% nos dois primeiros meses do ano. No mesmo período de 2015, o acumulado foi de 2,48%. Em 12 meses, o índice avançou 10,36%, abaixo da expectativa dos analistas, de 10,45%.
Dos nove grupos que compõem o IPCA, quatro registraram taxas mais baixas, sobressaindo Habitação, que passou de alta de 0,81% em janeiro para recuo de 0,15% um mês depois. Essa classe de despesa foi influenciada pela tarifa de energia elétrica, que recuou 2,16%, e o foi o principal impacto negativo na inflação do mês passado, com 0,09 ponto percentual. Outras desacelerações ocorreram em Alimentação e bebidas (de 2,28% para 1,06%), Transporte (de 1,77% para 0,62%) e Despesas pessoais (de 1,19% para 0,77%).
Dentre os grupos com taxas mais altas, o destaque coube à Educação, que saiu de 0,31% para 5,90% de aumento. Também subiram mais Artigos de residência (de 0,45% para 1,01%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,81% para 0,94%) e Comunicação (de 0,22% para 0,66). Vestuário deixou queda de 0,24% para elevação de 0,24% entre janeiro e fevereiro.
Juntos, alimentos (com 0,27 ponto percentual) e educação (com outro 0,27 ponto) foram responsáveis por 60% do IPCA de fevereiro.
O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Brasília e nos municípios de Goiânia e Campo Grande.
Índices regionais
A região metropolitana de Salvador registrou a maior taxa de inflação em fevereiro, de 1,41%. De acordo com o IBGE, destacam-se a alta de 2,55% nos preços dos alimentos. A menor taxa foi registrada na região metropolitana de Vitória, de 0,28%, onde os alimentos tiveram alta de 0,36%, bem abaixo da média nacional (1,06%).
A segunda região metropolitana com maior taxa de inflação em fevereiro foi Recife, com 1,29%, seguida por Belém, com 1,11%.
Em Belo Horizonte, a taxa de inflação em fevereiro, medida pelo IPCA, foi de 0,99%, seguida por Porto Alegre (0,97%) e Curitiba (0,83%).
A região metropolitana de São Paulo teve índice de inflação de 0,82%, em fevereiro. Em seguida, Goiânia registrou 0,81% e Fortaleza, 0,80%.
A taxa de inflação nas regiões metropolitanas de Brasília, Rio de Janeiro e Campo Grande em fevereiro foram de 0,69%, 0,68% e 0,54%, respectivamente.
Segundo o IBGE, para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de janeiro a 29 de fevereiro com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2015 a 28 de janeiro de 2016.
[module:valor_wysiwyg|src:sites/default/files/infograficos/Brasil/IPCA/IPCA_fevereiro2016_1165.html|width:100%|height:1165]
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.