Juros futuros recuam sob efeito de IPCA e cenário político local
As taxas de juros futuros recuaram nesta quinta-feira na BM&F, refletindo o dado abaixo do esperado do IPCA e o aumento das apostas na saída de Dilma Rousseff da Presidência.
O alívio no câmbio e a desaceleração da inflação em fevereiro abriram um espaço para uma queda das taxas de juros de curto prazo, com os investidores vendo a possibilidade de o Banco Central antecipar o corte da taxa Selic.
O IPCA de fevereiro, que subiu 0,90%. No acumulado de 12 meses, a inflação sobe 10,36%, segundo o IBGE.
Com isso, o DI para janeiro de 2017 caiu de 14,05% para 13,89% no fechamento do pregão regular desta quarta-feira, com a curva de juros passando a refletir a possibilidade de corte da taxa Selic a partir de junho.
Para o estrategista-chefe do banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, se houver uma mudança do cenário político e o processo de impeachment perder força, os mercados devem passar por uma correção, com o dólar voltando a subir, reduzindo o espaço para o Banco Central cortar juros. "Há muita incerteza ainda sobre o cenário de impeachment para a presidente, não vamos ver uma mudança de tendência das expectativas de inflação enquanto esse cenário não ficar mais claro", afirma.
Um importante termômetro de que esse processo deve ganhar força ou não será a passeata a favor do impeachment da presidente Dilma marcada para 13 de março, próximo domingo.
A aposta na mudança de governo tem promovido uma forte queda das taxas de juros de longo prazo. Hoje o DI para janeiro de 2021 recuou de 14,64% para 14,39%.
Investidores aguardam a divulgação amanhã da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo Rostagno, a expectativa é que o documento seja muito parecido com o da reunião de janeiro, dadas as incertezas no cenário doméstico e uma sinalização de uma volta da expansão fiscal, com o aumento do crédito via bancos públicos. "O BC vai indicar que vai esperar para ver cenário macroeconômico e externo para definir os novos rumos", afirma.
O alívio no câmbio e a desaceleração da inflação em fevereiro abriram um espaço para uma queda das taxas de juros de curto prazo, com os investidores vendo a possibilidade de o Banco Central antecipar o corte da taxa Selic.
O IPCA de fevereiro, que subiu 0,90%. No acumulado de 12 meses, a inflação sobe 10,36%, segundo o IBGE.
Com isso, o DI para janeiro de 2017 caiu de 14,05% para 13,89% no fechamento do pregão regular desta quarta-feira, com a curva de juros passando a refletir a possibilidade de corte da taxa Selic a partir de junho.
Para o estrategista-chefe do banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, se houver uma mudança do cenário político e o processo de impeachment perder força, os mercados devem passar por uma correção, com o dólar voltando a subir, reduzindo o espaço para o Banco Central cortar juros. "Há muita incerteza ainda sobre o cenário de impeachment para a presidente, não vamos ver uma mudança de tendência das expectativas de inflação enquanto esse cenário não ficar mais claro", afirma.
Um importante termômetro de que esse processo deve ganhar força ou não será a passeata a favor do impeachment da presidente Dilma marcada para 13 de março, próximo domingo.
A aposta na mudança de governo tem promovido uma forte queda das taxas de juros de longo prazo. Hoje o DI para janeiro de 2021 recuou de 14,64% para 14,39%.
Investidores aguardam a divulgação amanhã da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo Rostagno, a expectativa é que o documento seja muito parecido com o da reunião de janeiro, dadas as incertezas no cenário doméstico e uma sinalização de uma volta da expansão fiscal, com o aumento do crédito via bancos públicos. "O BC vai indicar que vai esperar para ver cenário macroeconômico e externo para definir os novos rumos", afirma.
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