Dólar cai a mínima no ano puxado pelo cenário político
O dólar fechou em queda frente ao real pelo terceiro pregão consecutivo, renovando a mínima no ano, amparado por notícias no cenário político local e pela captação externa realizada pelo Tesouro Nacional.
Notícias no cenário político envolvendo pessoas ligadas ao governo reforçaram as apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff e levaram a uma redução das posições na moeda americana, o que acabou se refletindo no mercado á vista.
O dólar comercial caiu 1,53%, encerrando a R$ 3,6416, menor patamar desde 31 de agosto de 2015. Já o contrato futuro para abril recuava 1,38% para R$ 3,651.
A moeda americana acelerou a queda após a notícia de que o Ministério Público de SP pediu a prisão preventiva do ex-presidente Lula referente ao do tríplex no Guarujá (litoral de São Paulo) por crime de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato, foi visto pelo mercado como mais um elemento que agrava a crise política para o Planalto.
Segundo o jornal "Folha de S. Paulo", o caso será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo. Ainda não há um dia certo para a Justiça decidir sobre o caso.
Ainda no cenário político, os investidores reagiram a notícia de que o ministro-substituto André Luís de Carvalho do Tribunal de Contas da União (TCU) pediu que a corte inclua a presidente Dilma Rousseff e outros conselheiros da Petrobras entre os responsáveis por prejuízos de US$ 792 milhões na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). A solicitação foi feita na quarta-feira com base em trechos recém-divulgado da deleção premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS).
O grande teste sobre se esse processo de impeachment deve ganhar força ou não será a manifestação contra a presidente Dilma marcada para 13 de março. O mercado também aguarda o pronunciamento sobre o posicionamento do PMDB sobre o apoio ao governo.
Aproveitando esse cenário e o ambiente mais favorável a ativos de risco o Tesouro Nacional realizou hoje a captação de US$ 1,5 bilhão com a emissão de bônus soberanos pelo prazo de dez anos. A operação deve ajudar a melhorar o fluxo cambial e a ancorar a alta do real.
Hoje o Banco Central seguiu com a rolagem do lote de US$ 10,092 bilhões em swaps cambiais que vence em abril e renovou mais 9.600 contratos.
O mercado de câmbio local descolou do movimento, onde o dólar sobe frente ás principais divisas emergentes, refletindo o movimento de busca por proteção.
Apesar do anúncio da ampliação das medidas de estímulo monetário por parte do Banco Central Europeu (BCE), a sinalização do presidente da instituição, Mario Draghi, de que não deve ir tão longe com as taxas de juros negativas trouxe um suporte para o dólar, que teve como reflexo a queda das moedas emergentes.
O BCE cortou suas taxas de empréstimo e de refinanciamento (taxa básica de juros) e também reduziu a taxa de depósito. Além disso, expandiu seu programa de compra de ativos para incluir dívida corporativa.
A moeda americana subia 0,45% em relação ao dólar australiano, 1,36% frente ao rand sul-africano e 0,49% diante do peso mexicano.
Notícias no cenário político envolvendo pessoas ligadas ao governo reforçaram as apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff e levaram a uma redução das posições na moeda americana, o que acabou se refletindo no mercado á vista.
O dólar comercial caiu 1,53%, encerrando a R$ 3,6416, menor patamar desde 31 de agosto de 2015. Já o contrato futuro para abril recuava 1,38% para R$ 3,651.
A moeda americana acelerou a queda após a notícia de que o Ministério Público de SP pediu a prisão preventiva do ex-presidente Lula referente ao do tríplex no Guarujá (litoral de São Paulo) por crime de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato, foi visto pelo mercado como mais um elemento que agrava a crise política para o Planalto.
Segundo o jornal "Folha de S. Paulo", o caso será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo. Ainda não há um dia certo para a Justiça decidir sobre o caso.
Ainda no cenário político, os investidores reagiram a notícia de que o ministro-substituto André Luís de Carvalho do Tribunal de Contas da União (TCU) pediu que a corte inclua a presidente Dilma Rousseff e outros conselheiros da Petrobras entre os responsáveis por prejuízos de US$ 792 milhões na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). A solicitação foi feita na quarta-feira com base em trechos recém-divulgado da deleção premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS).
O grande teste sobre se esse processo de impeachment deve ganhar força ou não será a manifestação contra a presidente Dilma marcada para 13 de março. O mercado também aguarda o pronunciamento sobre o posicionamento do PMDB sobre o apoio ao governo.
Aproveitando esse cenário e o ambiente mais favorável a ativos de risco o Tesouro Nacional realizou hoje a captação de US$ 1,5 bilhão com a emissão de bônus soberanos pelo prazo de dez anos. A operação deve ajudar a melhorar o fluxo cambial e a ancorar a alta do real.
Hoje o Banco Central seguiu com a rolagem do lote de US$ 10,092 bilhões em swaps cambiais que vence em abril e renovou mais 9.600 contratos.
O mercado de câmbio local descolou do movimento, onde o dólar sobe frente ás principais divisas emergentes, refletindo o movimento de busca por proteção.
Apesar do anúncio da ampliação das medidas de estímulo monetário por parte do Banco Central Europeu (BCE), a sinalização do presidente da instituição, Mario Draghi, de que não deve ir tão longe com as taxas de juros negativas trouxe um suporte para o dólar, que teve como reflexo a queda das moedas emergentes.
O BCE cortou suas taxas de empréstimo e de refinanciamento (taxa básica de juros) e também reduziu a taxa de depósito. Além disso, expandiu seu programa de compra de ativos para incluir dívida corporativa.
A moeda americana subia 0,45% em relação ao dólar australiano, 1,36% frente ao rand sul-africano e 0,49% diante do peso mexicano.
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